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Guiné-Bissau

Conselho de Segurança da ONU debate Guiné-Bissau

O Conselho de Segurança das Nações Unidas analisa hoje a situação na Guiné-Bissau. Em cima da mesa o eventual envio de uma força de interposição com mandato definido pela ONU, como proposto no passado fim-de-semana em Lisboa pela CPLP.

Mapa da Guiné-Bissau
Mapa da Guiné-Bissau
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A situação na Guiné-Bissau será apresentada pelo representante especial de Ban Ki Moon, Joseph Mutaboba, e o chefe da diplomacia angolana Georges Chicoti intervém em nome da CPLP presidida actualmente por Angola, país que os golpistas acusam de estar na base do levantamento militar de 12 de Abril.

O Primeiro Ministro britânico, David Cameron, garantiu ontem ao seu homólogo português, Pedro Passos Coelho, apoio para pressionar os países vizinhos da Guiné-Bissau para intervirem na estabilização do país.

O Banco Africano de Desenvolvimento, o FMI, e o Banco Mundial, suspenderam ontem a sua ajuda à Guiné-Bissau, com excepção da ajuda de emergência, até à reposição da ordem constitucional, que permita preservar os avanços em termos de desenvolvimento, economia, e democracia, que o país atingiu nos últimos três anos, pode lêr-se no comunicado.

O espaço aéreo e marítimo foi reaberto hoje por ordem do comando militar, que tomou o poder dia 12 de Abril e que ontem chegou a acordo com os partidos da oposição para a dissolução do parlamento e a realização de eleições dentro de, no máximo, dois anos.

Artur Sanhá, porta-voz do PRS, presidido por Kumba Yalá, deu as linhas mestras do acordo.

01:30

Artur Sanhá, ouvido por Laurent Correau

O PAIGC, do Primeiro Ministro cessante Carlos Gomes Júnior, que não participou nas negociações de ontem, anunciou hoje a formação de uma frente nacional anti-golpe, constituida pelo PAIGC e mais oito partidos políticos, que apoiaram Carlos Gomes Júnior, o candidato mais votado na primeira volta das eleições Presidenciais antecipadas de 18 de Abril.

Augusto Olivais, secretário nacional do PAIGC, defende que há convergência de pontos de vista entre a CEDEAO e o até agora partido no poder, no que diz respeito à tolarência zero quanto ao golpe militar de Quinta-feira passada.

01:37

Augusto Olivais, ouvido por Liliana Henriques

Ontem, cerca de 3 centenas de guineenses, residentes em Cabo Verde, manifestaram-se na Cidade da Praia, apelando à paz.

Amanhã está prevista uma marcha de guineenses aqui em Paris, e hoje foi a vez dos guineenses de Madrid terem-se manifestado, mas desta vez frente à embaixada de Marrocos, para pedir que o país recuse voltar a acolher Kumba Ialá, que lá viveu alguns anos.

Oiçamos o jornalista guineense Braima Camará, o porta-voz dos manifestantes de Madrid.

01:26

Braima Camará, ouvido por Neidy Ribeiro

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