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Guiné-Bissau

Primeiro dia de luto nacional na Guiné-Bissau

Primeiro dia de luto nacional pela morte do Presidente Malam Bacai Sanhá. Pesar e apreensões quanto ao futuro dominam os sentimentos dos guineenses e da comunidade internacional que continua a reagir. O Ministro guineense dos Negócios Estrangeiros já se encontra em Paris para preparar a transladação do corpo.

Malam Bacaï Sanha, Presidente da Guiné-Bissau 09/08/2010.
Malam Bacaï Sanha, Presidente da Guiné-Bissau 09/08/2010. Reuters / Morteza Nikoubazl
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À capital francesa já chegou o chefe da diplomacia guineense, Mamadou Djaló Pires. O governante tem como função a preparação da trasladaçao dos restos mortais do Presidente Malam Bacai Sanhà para a Guiné.

Até ao momento este processo não tem data marcada, mas deve acontecer ainda esta semana, tal como afirmou a Miguel Martins, o Ministro guineense dos Negócios Estrangeiros, Mamadou Djaló Pires.

01:09

Mamadu Djaló Pires, Ministro guineense dos Negócios Estrangeiros

Entretanto no terreno, em Bissau, as exéquias do chefe de Estado estão a ser preparadas pela Ministra da Presidência do Conselho de Ministros, Adiato Nandigna. À capital guineense não param de chegar mensagens de condolências, tal como nos reportou o nosso correspondente em Bissau, Mussá Baldé.

01:38

Mussá Baldé, correspondente em Bissau

Também, aqui em Paris, são muitos os guineenses que fazem questão em marcar presença no hotel onde está alojada a delegação presidencial. Visam testemunhar a sua solidariedade e pedem uma cerimónia de homenagem a Malam Bacai Sanhá, antes da transladação dos seus restos mortais para Bissau.

O jornalista Miguel Martins recolheu as impressões de alguns dos guineenses.

01:50

Reacções da comunidade guineense

A constituição guineense prevê um prazo de 60 dias para a realização de eleições. Até lá, Raimundo Pereira, Presidente da Assembleia Nacional Popular, assume a Presidência interina. Facto que é rejeitado pelos 15 partidos reunidos no Colectivo de Partidos da Oposição Democrática.

Luís Vaz Martins, presidente da Liga Guineense de Direitos Humanos, em entrevista a Liliana Henriques, refere que se as eleições presidenciais não se realizarem dentro de 60 dias como estipulado pela constituição, terá que haver um consenso político para uma outra data. Por outro lado, Luís Vaz Martins apela os guineenses à paz e unidade, neste momento de dor e consternação.

01:45

Luís Vaz Martins, presidente da Liga Guineense de Direitos Humanos

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