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São Tomé e Príncipe

Governo apresenta queixa-crime contra Kêkua

O Ministério Público ouviu, esta quinta-feira, Dora Salvaterra, a directora do semanário santomense Kêkua, no âmbito do processo de queixa-crime movido pelo Primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada. Na base deste processo está um artigo publicado no início do mês.

Patrice Trovoada, primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe.
Patrice Trovoada, primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe. AFP/Francisco Leong
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"Ministros ganham 539 milhões de dobras provenientes de fundos desconhecidos" é o título do artigo que está na base da queixa-crime interposta pelo Governo de São Tomé e Príncipe contra o semanário Kêkua. A notícia em causa pode levar a uma análise, por parte dos leitores, sobre a questão da justiça social no país.

Esta notícia levou o Governo de São Tomé a emitir um comunicado no qual acusa o Kêkua de procurar destabilizar o país. Pode ler-se neste documento que o semanário "tem feito notícias de forma indecente e vergonhosa, violando abertamente os mais básicos princípios de jornalismo e da liberdade de imprensa".

Esta é a estreia de Patrice Trovoada, primeiro-ministro do país, na apresentação de queixas-crime contra jornalistas ou órgãos de comunicação social.

Em entrevista a Miguel Martins, Carlos Delfim Neves, da direcção do semanário Kêkua, explica o que está na origem desta convocatória.

01:37

Carlos Delfim Neves, da direcção do semanário Kêkua

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