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Política/França

Emmanuel Macron inaugura monumento para combatentes mortos no estrangeiro

Por ocasião da comemoração do centésimo primeiro aniversário do Armistício da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o Presidente Emmanuel Macron prestou homemangem ao "sacrifício supremo" dos 549 militares mortos pela França, em operações exteriores, ao inaugurar, nesta segunda-feira em Paris, um monumento em sua honra.

Presidente francês Emmanuel Macron perante o monumento aos combatentes mortos no estrangeiro a 11 de Novembro de 2019 em Paris.
Presidente francês Emmanuel Macron perante o monumento aos combatentes mortos no estrangeiro a 11 de Novembro de 2019 em Paris. REUTERS/Johanna Geron
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Por ocasião das comemorações do 11 de Novembro, data do Armstício que pôs fim a Primeira Guerra Mundial, ocorrida entre 1914 e 1918, o Presidente Emmanuel Macron prestou homenagem aos 549 militares mortos pela França, em operações levadas à cabo no estrangeiro desde 1963, ao inaugurar em Paris um monumento em sua honra .

De acordo com o chefe de Estado francês, do Chade ao Mali, do Líbano ao Iraque e dos Balcãs à Síria e ao Burkina Faso, os militares tombados em combate, honraram, de cada vez, a França. Emmanuel Macron, sublinhou durante a cerimónia de inauguração do memorial situado no parque André-Citroën, no décimo quinto distrito de Paris, que o monumento era deles.

O Presidente Emmanual Macron destacou a bravura e o sacrifício dos militares que deram a vida pela França.

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Presidente Emmanuel Macron durante a inauguração de monumento para combatentes mortos no estrangeiro . 11 11 2019

"Ao recolher-me diante deste muro, há momentos atrás. Vi através desses nomes, muitas vidas, muitos destinos. Mais de quinhentos. Exactemente, quinhentos e quarenta e nove. Cada um, com a sua história própria. Uma história de compromisso, de dignidade, de honra.

Cada uma terminou frente ao sacrifício supremo, que reconhecem estas quatro palavras. Tão simples e ao mesmo tempo muito grande... Morto pela França.

O mais dilacerante réquiem de glória e de dor".

(Emmanuel Macron)

O monumento é uma escultura alta debronze, que representa seis soldados( (cinco homens e uma mulher ), com as cabeças cobertas, respectivamente por um quépi, uma boina e um boné.

Com uma cara grave, os soldados esculpidos carregam um caixão, símbolo do vazio e da ausência. Ao lado, num muro, estão escritos os nomes dos 549 militares, dos quais duas mulheres, mortos pelo inimigo ou a seguir à ferimentos de guerra e à doença, bem como à acidentes, nos 17 teatros de operação estrangeiros desde 1963.

Dos militares homenageados,141 morreram no Líbano,129 no Chade, 85 no Afeganistão e 18 na ex-Jugoslávia.

Emmanuel Macron sublinhou que através da inauguração do memorial do parque André-Citroën, ele concluiu um projecto inspirado pelo ex-presidente Nicolas Sarkozy e prosseguido pelo seu antecessor François Hollande, no âmbito da continuidade republicana que fortalece a nação francesa.

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