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Cultura/Angola

Falecimento de linguista angolana Amélia Mingas

Faleceu no dia 12 com 73 anos, em Luanda, a linguista angolana Amélia Mingas, vítima de uma paragem cardiovascular. Professora catedrática e primeira decana da Faculdade de Letras da Universidade Agostinho Neto, Mingas coordenou o departamento de Língua Portuguesa do Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda, assim como directora entre 2006 e 2009, do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP).

Amélia Mingas faleceu com 73 anos de paragem cardíaca.
Amélia Mingas faleceu com 73 anos de paragem cardíaca. Facebook Instituto internacional de língua portuguesa
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Como investigadora, Amélia Mingas também se debruçou sobre a influência das línguas africanas no português. O escritor angolano José Luís Mendonça, cujo última obra é a "Lenda da Mãe África do filho que vendeu o coração", falou-nos do trabalho, como linguista, de Amélia Mingas.

Amélia Mingas, que exercia nos últimos anos a sua actividade de docente da Faculdade de Letras da Universidade Agostinho Neto em Luanda, morreu no dia 12 de Agosto devido a uma paragem cardíaca aos 73 anos de idade.

A linguista angolana, directora de estudos do Departamento de Licenciatura e docente de Língua Portuguesa, foi de 2010 a 2015,a primeira decana da Faculdade de Letras da Universidade Agostinho Neto (UAN).

Formada em Linguística Aplicada pela Universidade de Paris- René Descartes, um dos colégios da Sorbonne, Amélia Arlete Vieira Dias Rodrigues Mingas foi igualmente a primeira professora catedrática da UAN.

No decurso da sua carreira profissional, Amélia Mingas ocupou vários cargos de direcção, nomeadamente o de directora do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), sediado na cidade da Praia, capital de Cabo Verde, o de coordenadora do Departamento de Língua Portuguesa do Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda (ISCED), bem como o de responsável pelo Instituto Nacional de Línguas do Ministério da Cultura de Angola.

Como investigadora, Mingas levou a cabo investigações sobre a problemática das relações entre as línguas africanas e o Português, tendo escrito uma obra na qual explica a influência do kimbundu, uma das línguas nacionais angolana, na língua portuguesa.

Interferência do Kimbundu no Português Falado em Lwanda foi o livro, no  qual Amélia Mingas explicou a influência do Kimbundu na língua portuguesa  

Em declarações à RFI, o escritor angolano, José Luís Mendonça, cuja última obra dá pelo título de Lenda da Mãe África do Filho que Vendeu o Coração, falou-nos da obra de Amélia Mingas como linguista e docente.

03:56

O escritor angolano José Luís Mendonça 13 08 2019

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