França lança submarino nuclear Suffren
Com em pano de fundo, a Marselhesa, hino nacional francês, uma imensa insígnia tricolor e a transmissão em directo numa grande tela, a França lançou a água, nesta sexta-feira em Cherbourg, o Suffren, a sua nova geração de submarinos ofensivos de propulsão nuclear. O Suffren dispõe simultâneamente de capacidades ofensiva e defensiva, assim como de reacção rápida. De acordo com as autoridades francesas, o submarino de propulsão nuclear destina-se a adpatar a França a conjuntura mundial marcada por uma instabilidade persistente.
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Cinquenta e dois anos depois do general de Gaulle e o Redoutable, e onze depois de Nicolas Sarkozy o Terrible, o Presidente Emmanuel Macron participou em Cherbourg, norte da França, no lançamento do Suffren, ao abrir simbólicamente as comportas diante do décimo sétimo submarino nuclear francês.
Perante 700 convidados, o chefe de Estado francês realçou a complexidade de semelhante projecto industrial em termos de concepção tecnológica, se se considerar que, o Suffren é o primeiro de uma nova geração de submarinos nucleares construídos pela França.
Com de 99 metros de comprimento e um peso de mais de 5000 toneladas, o Suffren ,que será entregue a Marinha de Guerra francesa em 2020, após a realização de uma série de testes e ensaios no mar, é o primeiro dos seis submarinos , do programa Barracuda, que vão substituir os SNA ( Submarinos Nucleares de Ataque ) construídos pela França, nos anos 1980.
Três serão entregues a Marinha daqui a 2025 e os dois últimos antes de 2029. O custo total do programa Barracudaé de 9 mil milhões de euros, em vez dos 7,9 mil milhões de euros inicialmente previstos.
Para a construção do Suffren foram necessários dez anos de estudo e de desenvolvimento do projecto, 12 de montagem, 8 milhões de horas de trabalho, bem como a participação de 10.000 pessoas, a inclusão de 750.000 peças montadas e a utilização de 160 kms de cabos.
De acordo com o Presidente Macron, o Suffren dispõe da capacidade de informação e de acção indispensável para proteger a França e reagir, num mundo de ameaças e instabilidade, onde emergem novas formas de conflitos.
Segundo o almirante Christophe Prazuck, chefe do estado maior da Marinha, o novo submarino é um verdadeiro caçador.
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