Sri Lanka: atentados sob influência estrangeira
Os jiadistas do autodenominado Estado Islâmlico reivindicaram dois dias depois os atentados ocorridos, durante o Domingo de Páscoa,em três regiões do Sri Lanka. Os ataques terroristas,levados a cabo em três hotéis frequentados por turistas estrangeiros e três igrejas, resultaram na morte de mais de trezentas pessoas. As investigações em curso apontam para uma pista estrangeira, no que toca à preparação dos referidos actos terroristas.
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Mas de 320 pessoas morreram nos atentados terroristas ocorridos nomeadamente na capital Colomobo e em Negombo, onde a igreja local registou a morte de 113 fiéis cristãos que assistiam a celebração da missa pascoal.
A responsabilidade, pelos atentados no Sri Lanka, reivindicada na terça-feira pelos jiadistas do autoproclamado Estado Islâmico, foi avaliada como uma possível retaliação ao massacre, ocorrido no mês de Março em duas mesquitas de Christchurch, na Nova Zelândia, durante o qual morreram 50 muçulmanos. .
O executivo do Sri Lanka acusa o grupo extremista muçulmano local, National Towheeth Jama'ath, de estar na origem dos ataques levados à cabo contra três hotéis e três igrejas, mas considera que o citado não conseguiria ter realizado os actos terroristas sem uma ajuda exterior.
A Amaq, agência de propaganda dos jiadistas do Daech anunciou através de um comunicado, que os ataques terroristas no Sri Lanka foram realizados por combatentes seus e visavam membros da coligação liderada pelos Estados Unidos na Síria e no Iraque, bem como os cristãos srilanqueses.
Segundo a polícia do Sri Lanka, dois dos terroristas que atacaram dois dos três hotéis no Domingo de Páscoa, eram filhos de um rico comerciante de especiarias e tinham pouco mais de vinte anos .
Os dois irmãos explodiram com as bombas que transportavam no momento em que os hóspedes faziam uma fila para o pequeno almoço, nos hotéis Shangri-La e Cinnamon Spice.
As autoridades policiais srilanquesas prenderam até ao momento 40 pessoas, no âmbito das investigações sobre a mais importante onda de violência, desde que terminou a guerra civil no país, há uma década.
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