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Poítica/Sudão

Sudão: repressão policial e a apelo à unidade nacional

Prosseguem as manifestações no Sudão contra o executivo do Presidente Omar al-Bachir. O movimento contestário exige a demissão do chefe de Estado e tenta grangear o apoio das Forças Armadas, para que Al-Bachir seja afastado do poder. Preocupada com uma transição pacífica, a Polícia sudanesa ordenou as suas forças para não reprimirem os manifestantes .

Manifestantes sudaneses diante  do quartel militarem Cartum.07 de Abril de 2019.
Manifestantes sudaneses diante do quartel militarem Cartum.07 de Abril de 2019. AFP/A. Shazly
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Segundo um porta-voz da Polícia sudanesa, o que deve ser encorajado é uma transição pacífica, que preserve a segurança e a unidade do Sudão, assim como o apaziguamento.

No âmbito da sua declaração o refefrido porta-voz apelou as forças policiais a não reprimir os cidadãos e as manifestações pacíficas.

De acordo com os organizadores dos protestos,na manhã desta terça-feira, forças dos Serviços de Informação e Segurança sudaneses, bem como da Polícia de choque lançaram gás lacrimogénio contra a multidão em Cartum, para pôr fim a manifestação.

De tal maneira era pesado o bombardeamento com gás lacrimogénio, que os militares deixaram os manifestantes refugiarem-se no seu quartel, segundo declarações de uma testemunha à agência AFP.

A citada agência de notícias acrescenta que outra pessoa confirmou que os militares chegaram a repelir agentes das forças de segurança.

Desde que o movimento de contestação teve início em Dezembro de 2018, o Exército sudanês adoptou uma posição neutra, ao não interferir na manutenção da ordem levada a cabo pela Polícia de choque e as forças dos Serviços de Segurança.

As embaixadas dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Noruega, em Cartum, apelaram as autoridades do Sudão a propôr um plano credível para a transição política no país.

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