Contestação em torno da Eurovisão
A capital israelita, Tel Aviv, acolhe a 19 de Maio o Festival Eurovisão, com muita contestação em torno do país anfitrião da parte de sectores próximos dos palestinianos. Mas a polémica não fica por aqui e alastra a vários países europeus.
Publicado a:
Conan Osiris com o tema "Telemóveis" vai representar Portugal este ano em Israel após ter ganho no sábado em Portimão o Festival RTP da Canção.
Desde já três organizações lhe pediram para que boicotasse o evento, em solidariedade com a causa palestiniana.
A banda Hatari, por seu lado, vai representar a Islândia e promete uma presença muito política em prol dos palestinianos.
O grupo convidou até o primeiro-ministro israelita para os defrontar num combate de luta e interpreta "O ódio vai prevalecer".
Já em Israel alguns meios de comunicação social alegavam que o canal televisivo francês France 2 poderia boicotar a sua presença.
E isto por uma série israelita intitulada "12 pontos" incluir um cantor francês gay, de origem magrebina, que acaba por se envolver num atentado terrorista.
Ora o candidato francês é Bilal Hassani, transgénero de origem norte-africana.
Em Itália o candidato chama-se Mahmood e é de origem egípcia, a sua música "Soldi" contém três palavras em árabe. Matteo Salvini, ministro do interior criticou já a escolha italiana.
Por seu lado a candidata ucraniana, também muito popular na Rússia, desisitiu de ir a Israel por a televisão do seu país lhe impor exigências tidas como anti-russas, Maruv alega, por seu lado, ser cantora e não querer entrar em jogos políticos.
Ouça aqui o rescaldo dos preparativos rumo ao Festival Eurovisão 2019.
Eurovisão Tel Aviv 2019: mão cheia de polémicas
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro