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Política/Venezuela

Venezuela:Maduro rejeita exigência europeia e preconiza diálogo

Depois de o Conselho de Segurança da ONU não ter aprovado a resolução proposta pelos Estados Unidos que visava o reconhecimento do opositor Juan Guaido como presidente legítimo da Venezuela, o chefe de Estado vigente Nicolás Maduro , rejeitou as exigências de países europeus, para que ele anuncie dentro de oito dias a organização de novas eleições na Venezuela.Guaido continua a apelar a população a protestar e a prometer a amnistia aos militares que abandonarem Maduro.

Nicolas Maduro, numa conferência de imprensa em Caracas.
Nicolas Maduro, numa conferência de imprensa em Caracas. REUTERS/Manaure Quintero
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O Presidente Nicolás Maduro rejeitou o ultimatum de vários países europeus, entre os quais a França e o Reino Unido. Maduro realçou que a Venezuela não é uma colónia da Europa e qualificou de insolência o citado ultimatum. O chefe de estado Venezuelano não reconhecido pela União Europeia afirmou ,numa entrevista ao serviço turco da rede CNN, que os países europeus estão a cometer um erro.

Autoproclamado presidente da República da Venezuela ,o presidente da Assembleia Nacional e opositor Juan Guaido, apoiado pelos Estados Unidos, continua a lançar apelos para protestos contra o governo de Nicolás Maduro e a prometer a amnistia aos militares que se aliarem a oposição.

O adido militar da embaixada da Venezuela em Washington , coronel do Exército José Luis Silva, decidiu aliar-se a Juan Guaido. Num video, Silva lançou um apelo aos seus colegas militares, para que estes apoiem Guaido, que segundo ele, é o único presidente legítimo.

Juan Guaido, cujo partido Vontade Popular esteve envolvido em 2017 em protestos violentos e nas chamadas guarimbas,( ataques individuais aos partidários ou supostos partidários do governo chavista), é acusado por Nicolás Maduro de violar a Constituição.

Maduro, acusou igualmente os Estados Unidos de coordenarem um golpe de Estado na Venezuela ,e declarou estar aberto ao diálogo.

No sábado, o Conselho de Segurança da ONU não aprovou uma resolução, proposta pelos Estados Unidos, que visava o reconhecimento de Juan Guaido como presidente da Venezuela.

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