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Direito/Myanmar

Myanmar:missão de ONU investiga

Uma missão da ONU,encontra-se em Myanmar para investigar a violência do exército contra a população Rohyngia,da qual mais e 700 mil fugiram para o vizinho Bangla Desh. No âmbito do acordo de Junho último entre as Nações Unidas e o governo de Myanmar, membros da referida missão foram autorizados a deslocar-se ao estado de Arakan, no norte do país asiático.

Refugiados Rohingyas enquanto aguardam autorização para entrar no Bangla Desh. Outubro 2017
Refugiados Rohingyas enquanto aguardam autorização para entrar no Bangla Desh. Outubro 2017 ©REUTERS/Jorge Silva
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A missão da ONU ficará durante duas semanas em Arakan, de forma a avaliar a situção na região, onde coexistem nomeadamente populações budistas e muçulmanas.

O objectivo das Nações Unidas é criar as condições para o eventual repatriamento de mais de 700 mil Rohyngias que procuraram refúgio no Bangla Desh, para escapar a perseguição do exército de Myanmar.

As autoridades de Myanmar afirmam estar prontas para acolher os Rohyngias que se refugiaram no Bangla Desh, mas a ONU manifestou a sua apreensão no que diz respeito às condições de regresso.Outrora um Estado independente, e hoje em dia parte da União myanmarense, Arakan, é uma região cujo acesso não tem sido facilitado às agências internacionais e aos jornalistas.

A presença da missão das Nações Unidas em Myanmar ocorre numa altura, em que um relatório da ONU acusa o Exército local de genocídio e que a dirigente myanmarense Aung SanSuu Kyi defende a condenação, a sete anos de prisão, dos dois jornalistas da Reuters, Wa Lone e Kyaw Soe Oo, acusados de violarem a lei sobre os Segredos de Estado, através da sua investigação sobre os maus tratos infligidos pelos militares aos Rohyngias.

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