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Presidenciais

Senegal: Eleições presidenciais marcadas para 24 de Março

Senegal – O Conselho Constituicional confirmou o dia 24 de Março para a primeira volta das eleições presidenciais, depois de ter avançado uma data diferente da fixada pela presidência.

Conselho Constitucional validou eleições presidenciais no Senegal para 24 de Março.
Conselho Constitucional validou eleições presidenciais no Senegal para 24 de Março. © John Wessels / AFP
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Os senegaleses já têm uma data para eleger o quinto Presidente do país, o dia 24 de Março. As dúvidas foram afastadas esta quinta-feira, ao final do dia, pelo Conselho Constitucional que se alinhou com a data proposta pelo Presidente senegalês.

Depois de um mês de incertezas que preocupou tanto a sociedade civil, como parte da comunidade internacional, a campanha eleitoral para as eleições presidenciais arranca este sábado, 9 de Março.

Macky Sall e o Conselho Constitucional resolveram o suspense criado pelo adiamento das eleições presidenciais, previstas inicialmente para Fevereiro. Nos últimos dias foi levantada uma nova confusão pelo facto de a presidência a anunciar a primeira volta do escrutínio para 24 de Março e o Conselho Constitucional para 31 de Março. 

O Conselho Constitucional tem vindo a opor-se ao executivo desde Fevereiro e desta vez foi conciliador. Os membros da instituição explicaram, num comunicado de imprensa, que apenas “compensaram a inércia da administração” ao validar a data de 24 de Março.

A instituição tinha-se recusado a permitir a realização das eleições depois do termo do mandato do Presidente Sall, a 2 de Abril, rejeitou a data de 2 de Junho que resultou de um “diálogo nacional” convocado pelo chefe de Estado para acabar com a crise que se instalou no país.

O Presidente senegalês justificou o adiamento do escrutínio por temer novos distúrbios, depois dos vividos em 2021 e 2023, em caso de eleições contestadas. A  oposição, composta por candidatos qualificados e da sociedade civil, reagiu contra o que foi apresentado como um “golpe constitucional”. Macky Sall foi acusado de querer tentar manter-se no poder e evitar a derrota iminente do primeiro-ministro Amadou Ba, nomeado como seu sucessor. Macky Sall negou estas acusações. No último mês e meio, as manifestações fizeram quatro mortes e dezenas de pessoas foram detidas.

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