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Senegal

Senegal: manifestações pacíficas, exigem libertação de opositores

No Senegal, este sábado, milhares de opositores puderam manifestar nas ruas de Dakar, duas semanas depois do início das tensões ligadas ao adiamento das eleições presidenciais previstas para 25 de Fevereiro, um adiamento que foi de seguida invalidado pelo Conselho Consitutcional. 

Um dos detidos libertado em Dakar a 15 de Fevereiro de 2024.
Um dos detidos libertado em Dakar a 15 de Fevereiro de 2024. AFP - JOHN WESSELS
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"Não ao golpe de Estado constitucional", "Respeito pelo calendário eleitoral" ou "Libertem Sonko!" eram alguns dos slogans visíveis na manifestação, que decorreu de forma pacífica este sábado 17 de Fevereiro em Dakar. Desde que o Conselho Constitucional anulou, a 15 de Fevereiro, o adiamento das eleições, a tensão acalmou.

A 16 de Fevereiro, o Presidente Macky Sall anunciou que iria cooperar com a decisão da instituição e organizar um novo escrutínio "sem demora", sem avançar, no entanto, nenhuma data, tendo provocado críticas e preocupações por parte da população. 

Nos últimos dias, algumas dezenas de opositores detidos foram libertados, um gesto de acalmia relativo num país que não reconhece a existência de presos políticos. 

Ousmane Sonko, dirigente do antigo partido de oposição Pastef, dissolvido em 2023, continua preso, desde julho de 2023, acusado de atentado à segurança do Estado, entre outros. 

Também Bassirou Faye, candidato da oposição à presidência, continua detido e à espera de julgamento. Os seus apoiantes exigiram a sua "libertação sem demora", num comunicado enviado à agência France-presse, em nome da "igualdade de tratamento". 

O mandato de Macky Sall termina oficialmente a 2 de Abril e a população nas ruas exige que o escrutínio seja organizado antes desta data. 

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