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Angola

Angola: ministra do Ensino Superior diz que eventual nova greve "não vai paralisar o sector"

Em Angola, as aulas do novo ano lectivo retomam a 2 de Outubro, com o expectro de uma possível nova greve dos professores. Por ocasião da abertura solene do novo ano académico a ministra angolana do Ensino Superior, Maria do Rosário Bragança, desvalorizou o impacto desta eventualidade e considerou que grande parte das reivindicações dos docentes foram já resolvidas, “com excepção do aumento salarial”.

A ministra do Ensino Superior de Angola, Maria do Rosário Bragança, disse que muitas instituições do ensino superior não cumprem os prazos legais de prestação de informação estatística à luz das normas do Sistema Estataístico Nacional, a 28 de Setembro de 2023, no acto solene de abertura do ano académico 2023/2024. AMPE ROGÉRIO/LUSA
A ministra do Ensino Superior de Angola, Maria do Rosário Bragança, disse que muitas instituições do ensino superior não cumprem os prazos legais de prestação de informação estatística à luz das normas do Sistema Estataístico Nacional, a 28 de Setembro de 2023, no acto solene de abertura do ano académico 2023/2024. AMPE ROGÉRIO/LUSA LUSA - AMPE ROGÉRIO
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A ministra do Ensino Superior considerou que uma eventual nova greve "não vai paralisar o sector". Para Maria do Rosário Bragança, grande parte das reivindicações dos professores já foram resolvidas, "com excepção ao aumento salarial". 

A greve [dos professores] foi interpolada até Novembro, por causa destes pontos que acabei de explicar. Estamos a dar início ao ano académico, a greve é um direito, mas temos a certeza que não vai paralisar o ensino superior como de resto não aconteceu.

Em declarações no final da cerimónia solene de abertura do ano académico 2023/2024, a governante apontou um conjunto de situações apresentadas pelo Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior (Sinpes) público, que foram já solucionadas, como a formação contínua, a progressão na carreira que abrangeu mais de 1.000 docentes, bem como a “liquidação total” da dívida com docentes e funcionários administrativos do setor.

Maria do Rosário Bragança reconheceu que em relação ao seguro de saúde, também reclamado pelos professores, o sector não tem recursos financeiros para o efeito. "Obviamente sem recursos financeiros não temos como resolver a situação”, respondeu aos jornalistas da agência Lusa. 

A ministra reconheceu ainda que subsiste a reivindicação do Sinpes sobre o aumento salarial, considerando que a mesma deverá ter amparo no recente programa do Governo sobre uniformização salarial da administração pública.

Em Junho passado, o Sinpes suspendeu a terceira fase da greve, que pode ser retomada em 10 de novembro próximo, reivindicando melhores condições laborais e salariais, melhoria das infraestructuras, seguro de saúde, subsídios e financiamento à investigação.

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