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Mali

Militares detidos no Mali: CEDEAO garante que não serão aplicadas sanções imediatas

Deslocação relâmpago do presidente do Togo ao Mali. Na bagagem, Faure Gnassingbé levou o dossier dos 46 soldados costa-marfinenses detidos desde Julho e condenados a 20 anos de prisão por conspiração contra o Governo de Assimi Goïta. 

Jornalistas e militares no exterior do Tribunal onde foram julgados os militares costa-marfinenses.
Jornalistas e militares no exterior do Tribunal onde foram julgados os militares costa-marfinenses. AFP - STRINGER
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Na sua visita de poucas horas a Bamaco, esta quarta-feira, 04 de Janeiro de 2023, o presidente togolês Faure Gnassingbé apelou à graça presidencial no caso dos 46 soldados costa-marfinenses detidos, desde Julho, no Mali, e condenados a 20 anos de prisão, a semana passada, por atentado e conspiração contra o executivo de transição presidido pelo coronel Assimi Goïta. 

Bamaco acusa os militares detidos de serem “mercenários”. Foram condenados, a 30 de Dezembro de 2022, a 20 anos de prisão efectiva. Sentença que foi lida antes de expirar o prazo fixado (1 de Janeiro de 2023) pelos chefes de Estado da África Ocidental à junta militar para os libertar.

Num julgamento de dois dias, foram condenados por "ataque e conspiração contra o Governo", "atentado à segurança externa do Estado", "posse, porte e transporte de armas e munições de guerra (...) com o objectivo de perturbar a ordem pública com recurso à intimidação e terror."

Entretanto, o actual presidente em exercício dos Estados da África Ocidental (CEDEAO),  Umaro Sissoco Embaló, garantiu que não serão aplicadas sanções imediatas contra o Mali, apesar do seu ultimato, para deixar a mediação togolesa trabalhar em prol da libertação dos 46 soldados costa-marfinenses: “Acabamos por acordar algum tempo suplementar para permitir à mediação togolesa de fazer o seu trabalho, de forma a resolver o problema. Trata-se de uma questão de bom senso.

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