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São Tomé e Príncipe

"Poder de compra será o maior desafio de Patrice Trovoada"

O primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, afirma que os onze ministros que tomaram posse ontem, 14 de Novembro, estão preparados para encontrar soluções para “os problemas do país”. Em entrevista à RFI, o analista político Olívio Diogo elogia a escolha de “um governo aberto”, contudo reconhece que o poder de compra da população será um dos grandes desafios do executivo de Patrice Trovoada.

Patrice Trovoada, actual primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe. A 26 de Setembro de 2022.
Patrice Trovoada, actual primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe. A 26 de Setembro de 2022. © RFI/Carina Branco
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O recém-nomeado chefe do executivo de São Tomé e Príncipe diz que os onze ministros que tomaram posse ontem estão preparados para encontrar soluções para “os problemas do país”.

O analista político Olívio Diogo reconhece os desafios de Patrice Trovada e destaca que o poder de compra da população será o “Calcanhar de Aquiles” deste executivo.

“Patrice Trovoada deve ajudar a combater os problemas da saúde, que são crónicos, a qualidade da educação também precisa de ser trabalhada, mas sobretudo a questão do poder de compra da população”, refere.

Olívio Diogo explica que “o país importa combustível e não tem recursos para pagar os combustíveis que importa", salientando que São Tomé e Príncipe “já devía esta a usar as energias alternativas”.

No discurso de tomada de posse, esta segunda-feira, Patrice Trovoada pediu ao futuro executivo e aos agentes públicos “concentração máxima”, justificando que “esta equipa foi pensada para responder aos desafios do país”.

O analista político nota que “São Tomé e Príncipe depende a 90% do exterior para o seu orçamento e é necessário valorizar os recursos internos, atrair investimento e que esse investimento consiga atrair riqueza”.

O novo executivo é composto por 11 ministro, sete homens e quatro mulheres. Olívio Diogo elogia a criação de um Ministério dedicado às mulheres e a escolha de “um governo aberto”, sublinhando a importância do primeiro-ministro abrir o país a todos os actores políticos de sociais.

“Esta é uma acção muito importante. Ele tem de abrir o país para que todos os são-tomenses percebam, de uma vez por todas, que vamos trabalhar para um São Tomé Príncipe melhor”, ressalva.

O analista defende que Patrice Trovoada deve acabar com o distanciamento que existe entre as câmaras distritais e o governo, propondo a criação “de uma espécie de conselho com as câmaras distritais, para que essas acções sejam articuladas para um São Tomé e Príncipe Comum”.

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