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Sudão do Sul

Sudão do Sul: Dirigentes chegam a acordo sobre ponto-chave para a paz

Graças à mediação do vizinho Sudão, o presidente Salva Kiir e o seu rival, o vice-presidente Riek Machar, assinara este domingo um acordo militar fundamental no quadro do acordo de paz de 2018, e sobre o qual as negociações estavam estagnadas há semanas

O Presidente Salva Kiir e o seu rival Riek Machar.15 de Janeiro de 2020
O Presidente Salva Kiir e o seu rival Riek Machar.15 de Janeiro de 2020 REUTERS/Jok Solomun
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Quatro anos depois da assinatura de um acordo de paz para colocar um término ao conflito no Sudão do Sul, os obstáculos estão longe de estarem ultrapassados e as semanas de tensão faziam temer uma retoma das hostilidades. Mas, este domingo, o processo de paz parece ter seguido em frente.

A fotografia do aperto de mão entre Salva Kiir, Riek Machar e do general Mohamed Hamdan Daglo “Hametti” correu as redes sociais. Um dos pontos-chave do acordo de paz sul-sudanês diz respeito aos arranjos militares, que deveriam ter sido posto em prática há dois anos. Trata-se da criação de um exército de união, que está no cerne do acordo de paz e no cerne das divisões. Salva Kiir e Riek Machar não conseguiam chegar a acordo sobre a composição da estrutura de comando das forças armadas de união.

Este domingo, as divergências foram resolvidas. O acordo assinado prevê que 60% dos postos de chefia pertençam ao campo de Salva Kiir e 40% à oposição. As nomeações devem acontecerm menos de uma semana. “Trata-se de um compromisso em nome da paz”, afirmou Puok Both Baluang, um porta-voz de Riek Machar.

Por outro lado, o documento assinado prevê que as forças armadas de união sejam certificadas num prazo máximo de seis meses. Alem disso, o texto apela as partes ao respeito pelo cessar-fogo e prevê encontro regulares dos signatários para a “construção de confiança”.

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