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#Mali/CEDEAO

Mali: Dia de marchas contra sanções da CEDEAO

A Junta Militar no poder no Mali convocou, para esta sexta-feira, manifestações em todo o país contra as sanções da CEDEAO. Os militares querem exibir o apoio da população depois de terem faltado, mais uma vez, à promessa de organizar eleições em Fevereiro e de terem proposto o prolongamento do governo de transição até 2027.

Bamako, Mali. 27 de Maio de 2021.
Bamako, Mali. 27 de Maio de 2021. AFP - MICHELE CATTANI
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A organização de protestos contra as sanções da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) é uma demonstração de força da Junta Militar no poder no Mali.

A junta propôs uma extensão do período de transição até 2027 - deitando por terra a promessa de organizar eleições em 27 de Fevereiro deste ano - e a CEDEAO anunciou, no domingo, o reforço imediato das sanções contra o regime. Os militares no poder responderam com a convocação de protestos contra as sanções.

Entretanto, o secretário-geral da ONU, António Guterres, reclamou, na quinta-feira, ao governo maliano "um calendário eleitoral aceitável" e disse esperar “entrar em contacto rapidamente com o governo maliano”.

Guterres anunciou que “se um calendário aceitável for apresentado e se o governo tomar medidas nesse sentido, haverá um levantamento progressivo das sanções”, nomeadamente do fecho das fronteiras e das  medidas económicas e financeiras.

Esta quarta-feira, o chefe da diplomacia francesa, Jean-Yves Le Drian, disse que apoiaria sanções contra o Mali da parte da União Europeia. A França está, neste momento, na presidência rotativa da União Europeia e continua a reorganizar o seu dispositivo no Mali, onde ainda tem militares a lutar contra os jihadistas do Sahel.

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