África do Sul: Morreu o antigo Presidente Frederik de Klerk

Frederik Willem de Klerk, o último presidente branco da África do Sul durante o apartheid, e vencedor do Prémio Nobel da Paz ao lado de Nelson Mandela em 1993, morreu esta quinta-feira aos 85 anos, anunciou em comunicado a fundação FW Klerk.

Frederik Willem de Klerk, o último presidente branco da África do Sul durante o apartheid, e vencedor do Premio Nobel da Paz ao lado de Nelson Mandela em 1993, morreu esta quinta-feira aos 85 anos, anunciou a sua fundação em comunicado. AP - John Parkin

O último Presidente branco da África do Sul, Frederik de Klerk, que libertou o ícone anti-apartheid Nelson Mandela e partilhou o Prémio Nobel da Paz com ele, morreu esta quinta-feira, 11 de novembro, aos 85 anos, anunciou a fundação FW Klerk.

“É com grande  tristeza que a Fundação FW de Klerk anuncia a morte do ex-presidente FW de Klerk na sua casa, em Fresnay, na Cidade do Cabo", anunciou a Fundação FW de Klerk.

Frederik de Klerk sofria de mesotelioma, uma forma rara de cancro.

Vice-presidente de Nelson Mandela

Frederik de Klerk, ex-deputado e ministro, membro do Partido Nacional, foi o responsável pelas reformas que puseram fim ao apartheid em 1991, no âmbito do Congresso Nacional Africano de Nelson Mandela.

Frederik de Klerk foi vice-presidente de Nelson Mandela de 1994 a 1996 antes de se juntar às fileiras da oposição. Ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1993 com Nelson Mandela.

De Klerk Tornou-se o primeiro líder da oposição após a eleição e liderou seu partido no governo de Unidade Nacional até Junho de 1996, tendo-se aposentado da política activa em Agosto de 1997.

Entre Agosto de 1996 e Maio de 1997, Frederik de Klerk  testemunhou na Comissão de Verdade e Reconciliação, em nome do Partido Nacional, na alturo o seu pedido de desculpas pelo apartheid foi visto como insuficiente.

O Presidente Cyril Ramaphosa deve anunciar detalhes do funeral de estado de Frederik de Klerk ainda esta quinta-feira, 11 de Novembro.

De Klerk se tornou o primeiro líder da oposição após a eleição e liderou seu partido no Governo de Unidade Nacional em junho de 1996. Ele se aposentou da política ativa em agosto de 1997.

Ele testemunhou na Comissão de Verdade e Reconciliação em nome do Partido Nacional em agosto de 1996 e maio de 1997, onde seu pedido de desculpas pelo apartheid foi criticado como insuficiente.