Novo governo do Presidente argelino que acumula posto de ministro da Defesa
Uma imensa multidão voltou a descer às ruas de Argel, como habitualmente às sextas-feiras, desta vez, para criticar mais precisamente, a nomeação do novo governo argelino. O Presidente, Abdelmadjid Tebboune que já tinha nomeado o seu primeiro ministro, formou quase todo o seu governo, como uma grande parte de ministros do precedente governo.
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"Não aceitamos este governo que é ilegítimo assim como o presidente que o nomeou; não passa de uma continuação da era do presidente Bouteflika", declarou Mohand Areazki, durante mais um desfile em Argel.
Pela quadragésima sexta semana, os argelinos voltaram a descer às ruas da capital argelina e outras cidades, hoje, mais para denunciar o governo formado pelo Presidente, Abdelmadjid Tebboune.
Há 5 dias, o Presidente havia anunciado como primeiro ministro, Abdelaziz Djerad. Vários ministros do governo precedente conservam os seus postos, como o Ministro dos Negócios estrangeiros, Sabri Boukadoum, o Ministro da Energia, Mohamed Arkab e o Ministro do Interior, Kamel Beldjoud.
Chefe de Estado é também Ministro da Defesa
Abderrahmane Raouia, regressa às funções de Ministro das Finanças, que ocupou de 2017 até à sua substituição em março do ano passado.
Como é quase uma tradição na Argélia, o Ministério da Defesa, ficou sob a alçada do Chefe de Estado, Abdelmadjid Tebboune, igualmente, Comandante em chefe das forças armadas.
Haverá um vice-Ministro da Defesa, que dispõe de grande influência política, mas que ainda não foi nomeado. O posto era ocupado pelo chefe do Estado maior das forças armadas, general Ahmed Gaïd Salah, até à sua morte de um ataque cardíaco, aos 79 anos a 23 de dezembro último.
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