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Guiné-Bissau

Guiné-Bissau vive penúria de arroz

O arroz, base da dieta alimentar, está em falta no mercado guineense. A população pede ajuda ao Governo e este, por sua vez, diz que vai encontrar uma solução em breve.

Arroz
Arroz © RFI/Aurore Lartigue
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A escassez do arroz é relatada pela população e confirmada pelos comerciantes.

Pelo menos nas regiões de Oio, no Norte, Bafatá, no Leste, Quinara, no Sul, e no arquipélago dos Bijagós, há relatos, nas últimas duas semanas, de que falta arroz.

Há zonas no sul, por exemplo, onde os comerciantes que ainda detém alguma quantidade de arroz já não o vendem por sacos, mas sim por quilogramas.

O Governo, através do director-geral do Comércio Externo, Lassana Faty, admitiu a escassez do arroz nalgumas zonas do país, salientando que o problema não se coloca a Bissau onde ainda há o produto embora em poucas quantidades.

Lassana Faty prometeu que ainda no decurso desta semana, alguns comerciantes de Bissau vão distribuir arroz para as zonas mais críticas do interior.

Contudo o director geral do Comércio Externo observa que o preço do arroz vai ter de ser aumentado porque o Fundo Monetário Internacional está a apertar com o Governo no sentido de parar com as subvenções feitas à importação do arroz.

Desde Agosto passado, e durante o Governo da coligação PAI Terra Ranka, que o preço do arroz é subvencionado pelo Estado para permitir que seja vendido a baixo custo no mercado à população.

O FMI entende que o Estado já perdeu mais de quatro mil milhões de francos CFA com estas subvenções, uma situação que deve acabar.

Ouça a Crónica de Mussá Baldé, o nosso correspondente.

 

01:29

Correspondência da Guiné-Bissau 16-04-2024

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