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Guiné-Bissau

Guiné-Bissau: MADEM exige reabertura do Parlamento

O Movimento para a Alternância Democrática, MADEM, exige a reabertura do Parlamento, dissolvido pelo chefe de Estado guineense, desde o mês de Dezembro.

Líder do Movimento para a Alternância Democrática, Madem G15, Baima Camará, está de regresso ao país.
Líder do Movimento para a Alternância Democrática, Madem G15, Baima Camará, está de regresso ao país. © RFI/Lígia
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O MADEM G15 este reunido este domingo em Conselho Nacional, órgão máximo entre Congressos, e exorta o líder do Parlamento, Domingos Simões Pereira, no sentido de encetar diligências para a retoma do funcionamento da Comissão Permanente.

O líder do MADEM, Braima Camará, é de opinião de que a Comissão Permanente do Parlamento tem competências para fiscalizar a acção do governo actualmente em funções.

Para Braima Camará, se o parlamento é o local privilegiado para fazer política, então não faz sentido que se mantenha fechado, mesmo que esteja dissolvido pelo chefe de Estado, Umaro Sissoco Embalo.

O líder do MADEM entende, ainda, que a Comissão Permanente também poderia analisar os pressupostos para as eleições legislativas antecipadas e pronunciar-se sobre a situação política vigente no país.

Além deste assunto, o Conselho Nacional do MADEM mandatou ao coordenador do partido, Braima Camará para que dialogue com outras forças políticas guineenses no sentido de futuras alianças eleitorais.

Na sua comunicação, Braima Camará disse que vai iniciar uma grande consulta com todos os partidos legalmente constituídos na Guiné-Bissau para encontrar pontos de convergência para a estabilização do país.

O líder do MADEM defende que é chegada a hora de os guineenses deixarem de lado as diferenças partidárias para promoverem a paz, a estabilidade e o desenvolvimento.

Na semana passada, o Presidente Umaro Sissoco Embaló reuniu-se com a direcção da Comissão Nacional de Eleições (CNE) para lhes dizer que pretende marcar as eleições legislativas antecipadas até ao próximo mês de Março.

Neste momento, a CNE e o governo estão a proceder ao levantamento das necessidades e de seguida vão comunicar a Sissoco Embaló o estado da prontidão eleitoral para que possa fixar a data da ida às urnas, que analistas políticos guineenses admitem que, na melhor das hipóteses, poderá ter lugar em meados deste ano.

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