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São tomé e Príncipe

São Tomé: Presidente lamenta falta de acordo com o FMI

O Presidente de São Tomé e Príncipe lamentou este domingo, 31 de Dezembro, o facto do país não ter alcançado um acordo com o Fundo Monetário Internacional. Na mensagem de fim de ano, Carlos Vila Nova pediu ao aos são- tomenses para se concentrarem num futuro de paz e de união.

O Presidente de São Tomé e Príncipe lamentou este domingo, 31 de Dezembro, o facto do país não ter alcançado um acordo com o Fundo Monetário Internacional. Na mensagem de fim de ano, Carlos Vila Nova pediu ao aos são- tomenses para se concentrarem num futuro de paz e de união
O Presidente de São Tomé e Príncipe lamentou este domingo, 31 de Dezembro, o facto do país não ter alcançado um acordo com o Fundo Monetário Internacional. Na mensagem de fim de ano, Carlos Vila Nova pediu ao aos são- tomenses para se concentrarem num futuro de paz e de união LUSA - NUNO VEIGA
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Na mensagem de Ano Novo à nação, o chefe de Estado são-tomense, Carlos Vila Nova, lamentou o facto de o país não ter alcançado um acordo com o Fundo Monetário Internacional, sublinhando que uma acordo iria permitir a entrada de findos externos no arquipélago.

“[A falta de um acordo com o FMI] tem criado mais pressão sobre a economia, sendo que o programa com o FMI conduz o país a determinados financiamentos externos”, explicou.

O Presidente são-tomense admitiu que o país atravessa por um período difícil, caracterizado pelo aumento do custo de vida, que pesa no dia-a-dia da população.

“Todos sabemos que actual conjuntura económica do país é de grande desequilíbrio, caracterizada pelo baixo crescimento, pela elevada inflação, crise energética, escassez de divisas e endividamentos excessivos”, referiu.

Na semana passada, o governador do Banco central de São Tomé e Príncipe, Américo Ramos, reconheceu a forte dependência das ajudas externas e a falta de um acordo com o Fundo Monetário Internacional contribuíram para o país registasse uma recessão económica e uma inflação elevada.

São Tomé e Príncipe é ainda muito dependente de recursos externos e, por isso, a não existência de um programa com o Fundo Monetário Internacional na conjuntura mundial actual- foi a maior limitação para a nossa economia, quando tudo fazia prever que 2023 seria um ano de recuperação”, notou.

O governador do Banco Central de São Tomé e Príncipe prevê uma desaceleração da inflação no país, sublinhando que as reformas adoptadas pelo executivo nos sectores agrícola e piscatório e a estabilização dos preços na zona euro irão contribuir para esta descida.

Carlos Vila Nova pediu aos santomenses para se concentrarem, em 2024, num futuro de paz e de união, desejando à população “equidade, oportunidades para todos e futuro de conquistas”.

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