Pyongyang diz que mísseis são “aviso solene” a Seul
O presidente norte-coreano, Kim Jong-un, declarou, esta sexta-feira, que os mísseis lançados na véspera são um “aviso solene” à Coreia do Sul por causa dos seus exercícios anuais conjuntos com os Estados Unidos previstos para Agosto. Estados Unidos relativizam e falam em “táctica de negociação”.
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“Um novo tipo de arma táctica guiada” e “um sistema de armas ultra-moderno”: foi assim que a agência de notícias oficial norte-coreana descreveu os mísseis disparados, esta quinta-feira, sob a supervisão do presidente da Coreia do Norte. Kim Jong-un disse que os dois mísseis são “um aviso solene” à Coreia do Sul por causa dos exercícios militares anuais conjuntos com os Estados Unidos, previstos para Agosto.
Pyongyang já tinha alertado que a concretização dessas manobras poderia impedir a retoma das negociações com Washington sobre o programa nuclear norte-coreano.
Um diálogo que tudo indicava que iria ser retomado depois do terceiro encontro, em Junho, entre os presidentes norte-americano e norte-coreano, desta vez na zona desmilitarizada que divide a Coreia.
Em reacção ao lançamento dos mísseis, a Coreia do Sul mostrou-se “profundamente preocupada”, o Japão apontou uma manobra “extremamente lamentável” e os Estados Unidos pediram o fim das "provocações". Ainda assim, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, declarou que o diálogo vai avançar na mesma e que o episódio dos mísseis é uma “táctica de negociação” norte-coreana para ter mais “influência” na mesa das negociações.
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