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Atentado/ Nova Zelândia

Atentado na Nova Zelândia causa 49 mortos

 Pelo menos 49 pessoas morreram, e cerca de 40 ficaram gravemente feridas, nesta Sexta-feira, no ataque a duas mesquitas na cidade neo-zelandesa de Christchurch. O autor do atentado é um extremista anti-muçulmano, que transmitiu o seu ataque em directo.

Um ferido é evacuado numa maca para as urgênciasdo hospital de Christchurch
Um ferido é evacuado numa maca para as urgênciasdo hospital de Christchurch TVNZ/via REUTERS TV
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O o autor dos ataques é um australiano de 28 anos de idade, de extrema - direita, chama-se Brenton Tarrant, e é adepto da teoria conspiracionista e islamófoba da “Grande substituição”. Ele e mais três pessoas foram detidas pela poícia. 

O homem deixou nas redes sociais as razões do seu acto : A primeira é a "balcanização" dos Estados Unidos, e a segunda é a substituição da população francesa por invasores “não europeus”.

Segundo ele, durante uma visita que efectuou a França, perdeu a esperança de ver uma solução radical contra essa “invasão”, que já começou, e ficou mesmo desiludido com a eleição de Emmanuel Macron, que estima não ser capaz de encontrar uma solução para este grave problema. E isso foi "a gota que fez transbordar o copo".

A indignação é mundial, depois deste ataque, em dia de culto muçulmano. Entre todas as reacções, citemos a do Papa Francisco, que declarou “a sua grande tristeza pelos actos violência cometidos”, e expressou a sua solidariedade para com a comunidade muçulmana do país.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também condenou - de imediato - este "horrível massacre", e o Presidente Emmaneul Macron denunciou  "os crimes odiosos", e sublinhou que “a França está firmemente contra toda e qualquer forma de extremismo".  

Quanto ao Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, condenou firmemente os atentados, e estimou tratar-se dum “novo exemplo do aumento do racismo e da islamofobia”.

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