Brasil e Argentina relançam Mercosul
O presidente argentino, Mauricio Macri, foi o primeiro chefe de Estado a visitar hoje o Brasil desde a posse no passado dia 1 do novo presidente Jair Bolsonaro. Este pediu que o Mercosul, comunidade regional, de que os dois países são as maiores economias, seja uma organização mais activa, reduzindo barreiras e eliminando burocracias.
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O presidente argentino fez questão em denunciar a situação na Venezuela argumentando que "Maduro é um ditador que busca perpetuar-se no poder com eleições fictícias, prendendo opositores e levando a Venezuela a uma situação de desespero e agonia".
O presidente anfitrião, Jair Bolsonaro, afirmou, por seu lado, que a cooperação entre os dois pesos pesados do Mercosul, Brasil e Argentina, está no rumo certo para recuperar "o tempo perdido".
Acerca da organização regional, sobre a qual a equipa de Bolsonaro emitira reservas, privilegiando a relação com os Estados Unidos, o estadista brasileiro defendeu uma comunidade mais activa, "reduzindo barreiras e eliminando burocracias".
No dia da vitória de Bolsonaro Paulo Guedes, agora ministro da economia, prevenira que o Mercosul não seria a prioridade do seu governo.
O Mercosul é chefiado actualmente precisamente pelo presidente argentino. Macri, embora ausente da posse de Bolsonaro, faz história ao ser o primeiro estadista recebido pelo vizinho no Palácio do Planalto.
A integração regional e o andamento das negociações em curso com a União Europeia são dos dossiers cimeiros da organização.
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