Aberto 3° Festival de cinema de Macau
Macau celebra desde este sábado o cinema com o seu terceiro festival internacional. Ao longo de uma semana o antigo território português no Sul da China vibra ao ritmo do tapete vermelho que calcorreIam as estrelas, caso do actor e realizador norte-americano Nicholas Cage, do cineasta português Marco Martins, sem esquecer uma forte representação chinesa.
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O filme de abertura "Green book" aborda a questão rácica nos Estados Unidos dos anos 60 e a relação de um motorista branco e do seu patrão, um pianista negro.
O certame tem este ano novas mostras, nomeadamente uma de cinema chinês, outra de cinema asiático.
O festival optou por se especializar em primeiros ou segundos filmes e propõe um leque de onze longas metragens em competição.
As películas são provenientes dos seguintes países: Bulgária, Alemanha, Coreia, México, Dinamarca, Japão, Índia, França, Reino Unido, China e Argentina.
O cinema lusófono passa pela estreia de "Hotel Império", filmado em Macau, por Ivo Ferreira, outra metáfora da descolonização portuguesa do realizador que adaptara ao grande ecrã "Cartas da guerra" de António Lobo Antunes, passado em Angola.
A sensação da Semana da crítica de Cannes, "Diamantino", e a sua paródia de futebolista luso tem também projecção aqui.
O apoio aos cineastas macaenses continuará a ser uma constante de um certame que quer, cada vez mais, cativar o público local para o evento.
Miguel Martins, enviado especial ao Festival internacional de cinema de Macau
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