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Brasil / Eleição

Brasil : Candidatos "queimam os últimos cartuchos"

A dois dias da segunda volta da eleição presidencial no Brasil ( a 28 de Outubro), a tensão aumenta, e o País tornou-se palco duma autêntica guerra de desinformação na internet, com acusações de manipulação do eleitorado ou financiamentos ilegais.

Segunda volta da eleição presidencial no Brasil opõe Jair Bolsonaro (E) a Fernando Haddad (D).
Segunda volta da eleição presidencial no Brasil opõe Jair Bolsonaro (E) a Fernando Haddad (D). REUTERS/Paulo Whitaker/Nacho Doce
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No Brasil, a campanha presidencial está a chegar ao fim, as redes sociais activam-se, e os candidatos "queimam os últimos cartuchos" a tentar convencer o eleitorado.

Esta é a eleição mais polarizada da História do Brasil, com dois candidatos diâmetralmente opostos, a nível pessoal, e dos respectivos programas.

A diferença de percentagem de intenções de voto diminuiu entre os dois candidatos, Jair Bolsonaro et Fernando Haddad. O antigo militar continua a ser favorito, mas o antigo Presidente da Câmara de São Paulo ganhou terreno nos últimos dias.

Janaina Paschoal, membro do PSL (Partido Social Liberal, de Bolsonaro) é advogada, e esteve na origem da destituição da Presidente Dilma Rousseff. Ela espera que o seu candidato vença a eleição e, em entrevista concedida ao enviado especial da RFI ao Brasil, Achim Lippold, afirma ter assistido a uma campanha eleitoral inédita. Oiça aqui : 

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Janaina Paschoal, Deputada do PSL (Partido Social Liberal)

Entretanto, no Ceara, o único Estado do Brasil em que nem Haddad nem Bolsonaro ganharam na primeira volta, os militantes tentam conquistar os votos aos “órfãos” de Ciro Gomes.

Na noite de Quinta feira, uma manifestação contra a ditadura, lembrando os 43 anos da morte do jornalista Vladimir Herzog, acabou por se transformar num comício a favor de Fernando Haddad.

Oiça aqui as declarações de Renato Roseno, deputado do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) :

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Renato Roseno, deputado do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade)

Resta acrescentar que, na primeira volta da eleição presidencial, a 7 de Outubro, Jair Bolsonaro obteve 46% dos votos. A grande incógnita é saber se, no derradeiro frente - a - frente, contra Fernando Haddad, o antigo militar poderá manter a vantagem, e tornar-se o novo Presidente do Brasil. Ou se, pelo contrário, o antigo Presidente da Câmara de São Paulo, conseguirá ultrapassar o seu adversário na recta final.

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