Brasil: Bolsonaro lidera sondagens

A uma semana da segunda volta das eleições o candidato do Partido Social Liberal (PSL), Jair Bolsonaro, parece estar cada vez mais na frente nas sondagens, em relação ao seu adversário, o candidato do PT, Fernando Haddad. No entanto multiplicam-se manifestações por todo o país.

Jair Bolsonaro (esquerda) frente a Fernando Haddad (direita) nas eleições presidenciais no Brasil. REUTERS/Paulo Whitaker/Nacho Doce

O Brasil está a viver um momento decisivo na sua história. As sondagens apontam por enquanto para uma vitória esmagadora de Jair Bolsonaro com 59% contra 41% para o candidato do PT. Uma eleição que pode ditar um novo rumo para os brasileiros ou uma certa continuidade no que tem vindo a ser realizado.

Se Fernando Haddad vencer, vai haver uma certa continuidade na vida política visto que o país continuará sob o domínio do Partido dos Trabalhadores que já teve como recentes Presidentes, Lula da Silva e Dilma Rousseff.

Se Jair Bolsonaro vencer, será a chegada ao poder de um candidato acusado de ser de extrema-direita, apesar dele descartar, capitão reformado do Exército e apologista do regime militar que governou de 1964 a 1985.

As manifestações sucedem-se por todo o país entre os prós e os contra Bolsonaro, ou os prós e os contra Partido dos Trabalhadores. Cada um tenta angariar votos. Recorde-se que na primeira volta, Jair Bolsonaro acabou na frente com 46,7% dos votos enquanto o seu principal rival, Fernando Haddad, obteve 28,3%.

Uma em cada cinco brasileiros não votou na primeira volta das eleições presidenciais do Brasil, que decorreu a 7 de Outubro, apesar do voto ser obrigatório. A taxa de abstenção foi 20,3%, a mais elevada desde as eleições de 2002, como descreveu o advogado brasileiro, Alberto Ferreira.

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Advogado brasileiro, Alberto Ferreira

Em França também ocorreram manifestações. No entanto na vertente desportiva, ao contrário do que acontece no Brasil, os futebolistas brasileiros preferem não entrar nesse debate.

Marquinhos, defesa-central do PSG, admitiu que é complicado para um jogador tomar uma posição por causa de todos os negócios que giram à volta deles.

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Marquinhos, defesa-central do PSG

Quanto a Ganso, médio do Amiens, assegurou que a sua opinião não seria preponderante no debate, mas afirmou que deseja o melhor Presidente para o país.

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Ganso, médio do Amiens