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Mundo

Portugueses detidos na Venezuela

Dez gerentes de redes de supermercado de portugueses e luso-descendentes foram detidos pelas autoridades venezuelanas, que os acusam de ter responsabilidade na falta de abastecimento de alguns produtos básicos nas lojas que administram.

Supermercado saqueado em Maracay, no estado de Aragua, na Venezuela, 27 de Junho de 2017.
Supermercado saqueado em Maracay, no estado de Aragua, na Venezuela, 27 de Junho de 2017. FEDERICO PARRA / AFP
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O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, garantiu estarem a ser feitas “todas as diligências” para apoiar a defesa dos portugueses e luso-descendentes detidos na Venezuela.

As detenções resultam de uma operação conjunta entre funcionários da Superintendência para a Defesa dos Direitos Socioeconómicos (Sundde) e da Polícia Nacional Bolivariana.

Na quinta-feira, o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que 34 gerentes de grandes supermercadosforam detidos por violar a lei.

José Luís Carneiro garantiu que “do ponto de vista de protecção consular, estão a ser desenvolvidas, tendo em vista garantir o apoio [jurídico] àqueles que estão identificados como cidadãos de origem portuguesa”.

O governo português já contactou o vice-ministro das Relações Exteriores e Assuntos Europeus, Ivan Gil, a quem foi transmitida a preocupação de Portugal “perante estas circunstâncias, que colocam em causa a segurança e o bem-estar daqueles que contribuem activamente e decisivamente para o desenvolvimento da Venezuela”.

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Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro

 

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