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Mundo

Ponte Morandi tinha problemas desde o primeiro dia

O governo italiano admitiu ser “inevitável” que o número de mortos, na sequência da queda de uma ponte na terça-feira em Génova, aumente à medida que os trabalhos de resgate prosseguem no terreno.

Viaduto que se desmoronou em Génova
Viaduto que se desmoronou em Génova Handout / ITALIAN POLICE / AFP
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A procura de sobreviventes e vítimas entre os escombros da Ponte Morandi foram interrompidas esta quarta-feira devido ao risco de novas derrocadas. A decisão foi tomada depois do alerta dos bombeiros para rachas num pilar. A derrocada tirou a vida a pelo menos 39 mortos e 16 feridos, 12 deles graves.

No terceiro dia de buscas, há entre 10 a 20 desaparecidos nos escombros na sequência do colapso da ponte Morandi, em Génova, assumiu o procurador Francesco Cozzi.

Matteo Salvini, ministro do Interior, reforçou a ideia de responsabilidade da empresa ao frisar que "uma companhia que ganha milhares de milhões deve explicar aos italianos por que não fez o possível por reinvestir parte desses ganhos em segurança".

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, declarou o estado de emergência por 12 meses na região da Ligúria em resposta à tragédia da ponte e anunciou uma ajuda inicial de cinco milhões de euros à região. Disse ainda que haverá um dia de luto nacional a coincidir com os funerais das vítimas.

Inaugurada em 1967, a ponte Morandi tinha problemas de construção desde o primeiro dia. A ponte estava suspensa num tabuleiro suportado por um dos quatro cabos embutidos em betão um problema camuflado segundo João Dias, professor de engenharia civil em áreas de construção no Centro Universitário Estácio da Bahia.

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João Dias, professor de engenharia civil em áreas de construção no Centro Universitário Estácio da Bahia.

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