Venezuela persiste em denunciar Colômbia
A Venezuela é palco hoje de marchas de apoio a Nicolas Maduro, presidente que afirma ter escapado no sábado a um atentado que ele persiste em atribuir nomeadamente a Juan Manuel Santos, chefe de Estado cessante da Colômbia. As autoridades anunciaram a prisão de duas pessoas que pilotavam drones perto da parada militar onde teria ocorrido o suposto ataque.
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O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou-se preocupado com a situação neste país petrolífero da América do Sul.
Por seu lado o chefe de Estado turco Recep Tayyip Erdogan demonstrou a sua solidarieade para com o seu homólogo venezuelano.
Ivan Duque sucede nesta segunda-feira, na vizinha Colômbia, a Juan Manuel Santos na presidência do país.
Santos, que fora apontado a dedo por Nicolas Maduro, alegou ter estado a fazer coisas mais importantes do que atentar no sábado contra o presidente venezuelano, no caso a a baptizar a sua neta.
Mas Maduro persiste alegando haver provas do envolvimento colombiano e que todos os autores materiais teriam sido detidos.
Caracas alega que se tratou de um ataque com drones transportando explosivos C4.
As autoridades investigam e já mudaram os hóspedes do Hotel Pestana, de um grupo português, para outro recinto, e estariam a analisar os videos de vigilância do local.
Fernando Campos, conselheiro das comunidades portuguesas na Venezuela, denuncia o controlo apertado dos meios de comunicação por parte do regime neste contexto.
Ele demonstra-se reservado quanto à possibilidade de se tratar de uma tentativa de golpe de Estado e refere que as marchas pró Maduro não são espontâneas.
Fernando Campos, conselheiro das comunidades portuguesas na Venezuela
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