Cimeira UE-Balcãs em Sófia na Bulgária
Os chefes de Estado e de governo da União Europeia reuniram-se hoje com os seus homólogos dos Balcãs em Sófia, capital da Bulgária que assegura até ao 30 de Junho a presidência rotativa da União, com vista a abordar uma possível adesão de países dessa região da Europa. Negociações neste sentido têm sido já encaminhadas com a Sérvia e o Montenegro, Estados cuja adesão poderia suceder até 2025 segundo o Presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker.
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Já para outros Estados dos Balcãs, alguns dirigentes europeus não escondem estar com pouca pressa, por considerar que são primeiro necessárias reformas nos países em questão, sem contar que membros como a Espanha ou a Grécia estão francamente contra uma eventual adesão do Kosovo, antigamente sob a alçada da Sérvia, que não reconhecem como Estado independente.
Entretanto, para além deste aspecto, os outros pratos fortes desta cimeira já foram abordados ontem num jantar de trabalho, ou seja, a questão do nuclear iraniano e, por outro lado, a eventual aplicação pelos Estados Unidos de taxas aduaneiras sobre o aço e o alumínio europeu.
Relativamente à temática do acordo nuclear assinado com o Irão em 2015 e do qual o Presidente americano decidiu retirar-se, os países europeus signatários do acordo, Reino Unido, Alemanha e França ofereceram uma frente comum. "Vamos trabalhar para manter o quadro do acordo de 2015, sejam quais forem as decisões americanas" garantiu o Presidente francês. Ao reconhecer que o acordo assinado com o Irão "não é perfeito", os signatários europeus referiram que não iriam ceder aos americanos e que estavam a trabalhar em meios de incitar as suas empresas a permanecer no Irão e contornar as eventuais sanções americanas que possam recair sobre elas.
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