Estados Unidos e Europa decidem expulsar russos
O caso do suposto envenenamento no Reino Unido de um antigo agente duplo russo Skripal e da sua filha, Yulia, está a tomar proporções inesperadas.
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Os Estados Unidos decidiram, nesta segunda-feira, expulsar 60 diplomatas russos, tendo sete dias para sair do país. Ainda na América do Norte, o Canadá pronunciou a mesma sentença para quatro diplomatas. Uma medida que também está a ser seguida por vários países europeus.
A Alemanha, a França e a Polónia anunciaram em simultâneo quatro explusões, a Espanha, a Itália, a Holanda e a Dinamarca expulsam dois, enquanto a Noruega, a Finlândia e a Suécia decidiram expulsar apenas um diplomata.
Ainda no que diz respeito à Europa, mas desta vez na Europa de Leste, próxima de Moscovo, as expulsões também continuam a chover.
A Lituânia e a República Checa anunciaram três expulsões, a Albânia expulsará dois diplomatas, enquanto a Hungria, a Estónia, a Letónia, a Croácia e a Roménia vão expulsar um cada, sem esquecer a Ucrânia que segue as pisadas norte-americanas com 13 diplomatas russos a terem de deixar o país.
Por fim a Bulgária e a Irlanda também vão anunciar medidas quanto aos diplomatas russos.
Uma situação inédita e solidária para com o Reino Unido após o caso Skripal, aliás o antigo espião e a filha continuam hospitalizados em estado grave.
A Rússia, que nega qualquer responsabilidade no ataque contra Skripal, disse que irá responder "de modo proporcional". A porta-voz russa Maria Zakharova condenou a União Europeia pela sua "interpretação pervertida de solidariedade" com o Reino Unido.
Ouça a Crónica sobre as tensões entre os Ocidentais e a Rússia.
Crónica de Marco Martins
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