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Mundo

Julgamento de Salah Abdeslam "o silêncio é a minha defesa"

Começou esta manhã o julgamento de Salah Abdeslam, o cérebro dos atentados de 13 de Novembro de 2015, nos quais 130 pessoas perderam a vida. O presumível terrorista é julgado por tentativa de homicídio no decorrer de um tiroteio que aconteceu quatro meses depois dos ataques de Paris.

Salah Abdeslam, único membro vivo do grupo jihadistas que atacaram Paris em Novembro de 2015, presente no tribunal de Bruxelas esta segunda-feira. Esboço do 05/02/18
Salah Abdeslam, único membro vivo do grupo jihadistas que atacaram Paris em Novembro de 2015, presente no tribunal de Bruxelas esta segunda-feira. Esboço do 05/02/18 REUTERS/Yves Capelle
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O processo começou esta manhã e deverá desenrolar-se ao longo de quatro dias, até sexta-feira. Salah Abdeslam foi apresentado como o cérebro dos atentados, mas não é isso que o leva esta segunda-feira a tribunal. Em causa está um outro processo, de tentativa de homicídio num tiroteio.

Abdeslam foi detido a 18 de Março de 2016, depois de se refugiar num apartamento no Bairro de Molembek. Esta segunda-feira comparece perante o tribunal, juntamente com outro homem que o acompanhou na fuga, Sofien Ayari.

"O meu silêncio não faz de mim um criminoso, é a minha defesa”, argumentou Salah Abdeslam, que também tem recusado colaborar com as autoridades francesas, onde se encontra detido para ser julgado pelo seu envolvimento nos mais mortíferos atentados cometidos em território francês, em 13 de Novembro de 2015, que provocaram 130 mortos.

No Palácio de Justiça de Bruxelas, Salah Abdeslam fez várias referências à sua religião, o Islão, e lançou críticas ao sistema de Justiça, afirmando que “os muçulmanos são julgados e tratados da pior forma” e não beneficiam do princípio de presunção de inocência.

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