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Vida em França

A igualdade de género em França

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De há uns meses para cá, no rescaldo da série de denúncias de agressões sexuais nos Estados Unidos e o surgimento de movimentos em defesa das vítimas como o #metoo, aqui em França tem igualmente havido um intenso debate sobre a situação das mulheres.

O "Caso Weinstein" levou as mulheres a expressarem-se pelo mundo fora mas igualmente aqui em França.
O "Caso Weinstein" levou as mulheres a expressarem-se pelo mundo fora mas igualmente aqui em França. CHAMUSSY/SIPA
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Para darmos apenas algumas cifras, num país outrora considerado em ponta na luta pela igualdade de género, estudos indicam que no mercado do trabalho, o salário das mulheres é em média 24% inferior ao salário dos homens. De acordo ainda com outros números, em termos de representatividade no mundo político, as mulheres constituíam no ano passado cerca de 38% dos deputados e, na esfera íntima, estima-se que umas 225 mil mulheres terão sido vítimas de violências físicas ou sexuais por parte dos seus companheiros em 2017.

Neste contexto, o debate vindo dos Estados unidos, não só pegou como até ganhou um teor polémico, quando numa tribuna publicada há algumas semanas no jornal Le monde, 100 mulheres entre as quais a conhecida actriz Catherine Deneuve se insurgiram contra o que qualificam de "excessos de um feminismo dirigido contra os homens" que se traduz numa "forma de puritanismo", as signatárias desse manifesto reclamando ainda "o direito de serem importunadas".

Ao comentar este manifesto, Cristina Semblano, membro da mesa nacional do partido português "Bloco de Esquerda" a residir aqui em França e professora de Economia na Universidade da Sorbonne, começou por falar no facto deste debate ter ganho tanto eco em França.

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