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Bulgária

Bulgária à frente do Conselho da União Europeia

A Bulgária assumiu, esta segunda-feira, a presidência semestral do Conselho da União Europeia. Na agenda, estão as negociações para o Brexit e a crise migratória.

Palácio Nacional da Cultura em Sófia, na Bulgária, onde vão decorrer as reuniões do Conselho da União Europeia. 28 de Dezembro de 2017.
Palácio Nacional da Cultura em Sófia, na Bulgária, onde vão decorrer as reuniões do Conselho da União Europeia. 28 de Dezembro de 2017. Dimitar DILKOFF / AFP
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Dez anos após a adesão e, pela primeira vez na sua história, a Bulgária assume a presidência semestral do Conselho da União Europeia. A agenda centra-se na segunda fase das negociações para o Brexit e nas consequências da crise migratória, estando programadas cerca de 300 reuniões, incluindo uma cimeira especial com os países dos Balcãs que continuam fora do bloco comunitário.

Com pouco mais de 7 milhões de habitantes, a Bulgária é o país mais pobre da União Europeia, é considerado um dos mais corruptos e tem a pior classificação em termos de liberdade de imprensa no seio da União. Por isso, quer capitalizar a presidência rotativa para melhorar a sua imagem. O objectivo é entrar na zona de livre circulação Schengen, ainda que tenha uma fronteira comum com a Turquia de 260 quilómetros.

E é precisamente da Turquia - com quem as relações europeias se têm vindo a degradar nos últimos anos - que chegaram centenas de milhares de refugiados das zonas de conflito do Médio Oriente e África.

A Bulgária quer, por isso, tirar do impasse a reforma do Regulamento de Dublin, segundo a qual os imigrantes ficam sob a alçada do primeiro país que pisaram.

Apesar dos discursos de rejeição da imigração que impregnaram a vida política do país, a Bulgária não se opôs à proposta de relocalização de refugiados, ao contrário da Polónia, República Checa, Hungria e Eslováquia.

 

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