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Mundo

Organização de Cooperação Islâmica quer posição islâmica unificada

A Organização de Cooperação Islâmica está hoje reunida de emergência, na Turquia, para debater a decisão de Donald Trump em reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

Recep Tayyip Erdoğan e Mahmoud Abbas em Istanbul.
Recep Tayyip Erdoğan e Mahmoud Abbas em Istanbul. Kayhan Ozer/Presidential Palace/Handout via REUTERS
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Os líderes e altos responsáveis muçulmanos encontram-se reunidos em Istambul numa cimeira extraordinária para discutir as repercussões da decisão dos Estados Unidos em reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

Apesar da organização, que integra 57 estados-membros, ter qualificado a medida de Donald Trump como uma decisão ilegal e um passo para grave escalada do clima de tensão no Médio Oriente, o Presidente da Turquia Tayip Erdogan acusa Israel de ser um estado de ocupação terrorista e pede para que todos os países reconheçam Jerusalém como capital da Palestina ocupada. O pedido que foi proferido na sessão de abertura da conferência extraordinária da Organização de Cooperação Islâmica com vista a alcançar uma posição islâmica unificada.

Face à decisão de Trump, caem por terra os acordos assinados em 1993 que previam o fim do conflito israel-árabe, a retirada de Israel do sul do Líbano e o estatuto de Jerusalém, entre outros termos.

O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, considera que os Acordos de Oslo, ou qualquer outro firmado posteriormente, deixaram de estar em vigor devido à posição norte-americana.

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