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Estados Unidos / China

Acordos de 253 mil milhões de Dólares entre Pequim e Washington

No âmbito da sua digressão asiática, Donald Trump encontra-se desde ontem e ainda até esta sexta-feira na China, uma deslocação marcada pelo anúncio de vários acordos comerciais totalizando o valor de mais de 250 mil milhões de Dólares.

Donald Trump e o seu homólogo chinês Xi Jiping em Pequim neste 9 de Novembro.
Donald Trump e o seu homólogo chinês Xi Jiping em Pequim neste 9 de Novembro. Reuters
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Estes acordos que se elevam a 253 mil milhões de Dólares são um "milagre", comentou o ministro chinês do comércio Gao Hucheng. Áreas como a energia, o sector aeronáutico, o agro-alimentar, o electrónico, são alguns dos pelouros contemplados nestes acordos que abrangem nomeadamente as empresas Caterpillar, General Electric, Goldmand Sachs ou ainda a Boeing que confirmou ontem um acordo para a compra de 300 aviões num valor total de 37 mil milhões de Dólares, sem contudo especificar se essas encomendas são integralmente novas.

Com estes acordos, Trump espera conseguir criar uns 12 mil empregos nos Estados Unidos e reduzir o défice comercial do seu país de 10 mil milhões de Dólares por ano. Resta saber que acordos vão ser seguidos de efeitos, uma vez que uma parte são protocolos sem carácter obrigatório que, além disso, não alteram totalmente o quadro das relações comerciais entre os Estados Unidos e a China. Com um défice no valor de 350 mil milhões de Dólares por ano do lado de Washington, apesar dos protestos de Trump nomeadamente durante a sua campanha eleitoral, a China continua na sua linha proteccionista, com a exigência de transferência de tecnologia feita a qualquer empresa estrangeira que lá se instale, as restrições de acesso a uma série de sectores assim como as suas barreiras aduaneiras.

Desta viagem em que Donald Trump se fez acompanhar por uma vasta delegação de cerca de 40 empresários, pouco filtra relativamente ao aspecto político, nomeadamente a questão da Coreia do Norte. Questionado sobre o assunto, Trump disse sobriamente "penso que há uma solução" enquanto o seu homólogo chinês admitiu que existem desacordos mas que considera isso normal.

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