Donald Trump iniciou visita à China
Depois do Japão e da Coreia do Sul, o presidente norte-americano, Donald Trump, chegou à China para uma visita de dois dias. Os líderes das duas maiores economias do mundo vão ter várias reuniões centradas em questões comerciais e no programa nuclear de Pyongyang.
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É uma das etapas mais delicadas do périplo asiático. Há um ano, antes de ser presidente dos Estados Unidos, Donald Trump acusou a China de ter “roubado” milhões de empregos aos Estados Unido. Agora, antes de partir para a visita à Ásia, afirmou que o défice norte-americano na balança comercial com Pequim "é tão mau que dá vergonha".
Apesar das críticas, o líder norte-americano quer pressionar a China a parar de apoiar a Coreia do Norte, uma vez que Pequim é o principal aliado diplomático e comercial de Pyongyang. A China votou a favor das últimas sanções da ONU contra a Coreia do Norte e opõe-se ao seu programa nuclear, mas rejeita as ameaças de Donald Trump e defende o diálogo.
Na véspera da chegada de Trump, foram já assinados acordos comerciais no valor de 9 mil milhões de dólares, mas o presidente americano falou em “graves desequilíbrios nas relações económicas bilaterais, não apenas em termos do défice comercial – que este ano já atingiu os 223 mil milhões de dólares – mas também no acesso ao mercado e na transferência de tecnologia.
À chegada a Pequim, Donald Trump foi recebido no aeroporto com guarda de honra, banda de marcha e crianças a entoar "bem-vindo". Depois, esteve na Cidade Proibida onde assistiu a um espectáculo com música e dança, acompanhado pelo seu homólogo chinês e as respectivas esposas.
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