Nova Iorque chora de novo mortos
Nova Iorque voltou a ser palco de atentados sangrentos, facto inédito desde os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001. Pelo menos oito pessoas morreram atropeladas por uma carrinha. O motorista, oriundo do Uzbequistão, residia nos Estados Unidos e encontra-se hospitalizado.
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O motorista da carrinha atropelou peões e ciclistas em Manhattan, matando pelo menos oito pessoas e feriu onze outras.
O caso voltou a manchar Nova Iorque, a escassas horas da tradicional Noite das Bruxas, ou Halloween, emblemática festa popular norte-americana, cujo desfile teve mesmo lugar.
Uma prova, como refere o português Daniel Pereira, residente nesta cidade norte-americana, de que se teria tratado de um acto isolado e sem a dimensão da tragédia das torres gémeas do World Trade Center a 11 de Setembro de 2001.
Daniel Pereira, português residente em Nova Iorque
O presidente norte-americano Donald Trump no twitter afirmou que "não devemos permitir ao (autoproclamado) Estado Islâmico voltar ou entrar no nosso país após tê-los vencido no Médio Oriente e noutros lugares. Basta !".
Vários meios de comunicação alegam que este cidadão uzbeque chegara em 2010 aos Estados Unidos e teria gritado "Deus é grande" em árabe ao sair da carrinha que conduzia.
Bill de Blasio, autarca de Nova Iorque, denunciou um "acto covarde de terrorismo" enquanto o governador democrata do Estado afirmou "sabemos desde Setembro de 2001 que somos um alvo", tendo anunciado o reforço de medidas de segurança.
Bill de Blasio, presidente da Câmara municipal de Nova Iorque
A maior parte das vítimas mortais eram turistas, incluindo um grupo de cinco argentinos.
A carrinha abalroou a faixa ciclista e o passeio junto ao rio Hudson em Manhattan, em Nova Iorque, até ir embater contra uma autocarro escolar e ser obrigado a parar, segundo James O'Neil, chefe da polícia.
O Uzbequistão já se prontificou a ajudar os Estados Unidos na investigação do ocorrido.
Nos Estados Unidos em Nova Iorque o desfile da noite das bruxas foi para a frente, mesmo após o atentado que custou a vida em Manhattan a pelo menos oito pessoas.
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