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Iémen

Fome utilizada como arma de guerra no Iémen

Aos ataques aéreos, combates em terra e bloqueios portuários, acrescenta-se agora, a fome como arma de guerra no Iémen, já que há uma política de privação de alimentos a pessoas. ONU, considerou este domingo que milhões de civis correm o risco de morrer de fome, devido a este perverso estratagema.

Guerra no Iémen desde 2015 já fez 8.500 mortos e 49.000 feridos e agora fome utilizada como arma de guerra
Guerra no Iémen desde 2015 já fez 8.500 mortos e 49.000 feridos e agora fome utilizada como arma de guerra AFP
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 Para lá de ataques aéreos, combates e bloqueios de portos, a não distribuição de alimentos a certas pessoas é utilizada como "arma de guerra" no Iémen, afirmou uma responsável da ONU, quando milhões de civis podem morrer de fome.

"O Iémen está  à beira da fome, a cólera agrava uma crise alimentar dramática e alimentos são utilizados como arma de guerra ", declarou Elisabeth Rasmussen, Directora-adjunta do PAM, Programa alimentar mundial, agência da ONU.

Declarações feitas durante uma conferência sobre a ajuda ao Iémen, realizada em Riad, capital da Arábia saudita.

O conflito no Iémen opõe rebeldes hutis ao governo do presidente, Abd Rabbo Mansour Hadi.

Um conflito que já fez mais de 8.650 mortos e cerca de 58.600 feridos, desde 2015, data em que uma coligação militar, liderada pela Arábia saudita interveio contra os hutis, apoiados pelo Irão.

Devido a este conflito, 7 milhões de pessoas estão ameaçadas pela fome, o que representa 60% da população do Iémen, que sofre de insegurança alimentar.

As partes em conflito são acusadas de não protegerem os civis naquilo que a ONU ja qualifica de "pior crise humanitária do mundo".

Agências humanitárias advertiram que o fecho do aeroporto de Sanaa entrava a distribuição da ajuda, nomeadamente, alimentar que deve transitar pelo porto de Hodeida, no oeste, sobre o Mar vermelho.

Porto, controlado pela coligação diirigida pela Arábia saudita, enquanto as estradas que dão acesso à capital iemenita, Sana, são controladas pelos hutis e seus aliados, como o Irão, parceiros do ex-presidente, Ali Abdallah Saleh.
  

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