FARC, partido colombiano pede perdão por anos de guerrilha
Após 53 anos de guerrilha na Colômbia, os ex-guerrilheiros das Farc, agora partido legalizado, com o nome de Força Alternativa Revolucionária Comum, exibe o símbolo duma rosa ornamentada duma estrela vermelha de 5 pontas, com os olhos postos no poder. Com as eleições para 2018, continua a suscitar reacções a transformação em partido da ex-rebelião marxista.
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Os ex-guerrilheiros das FARC, forças guerrilheiras durante 53 anos, em Colômbia, são desde ontem (1) homens políticos e com um partido legalizado, a Força Alternativa Revolucionária comum, para concorrer às eleições de 2018.
Ontem durante as cerimónias de transformação em partido, a nova Força que continua com as mesmas iniciais dos tempos de guerrilha, FARC, mas agora, partido, o seu líder, Rodrigo Londono, pediu perdão ao povo colombiano pelos anos de guerra e propos um governo de transição depois das eleições de 2018.
O pedido de perdão justifica-se por uma certa desconfiança das pessoas sobre a verdadeira capacidade dos ex-guerrileiros, que exibem agora o símbolo duma rosa ornamentada por uma estrela de 5 pontas, em ser governo.
"Abandonámos as armas para fazer política por vias pacíficas e legais, porque queremos construir com todos e todas um país diferente", declarou o líder da FARC, Rodrigo Londoño, aliás "Timochenko", seu nome de guerra.
Mas o problema é que há ainda pessoas em Colômbia que não acreditam que os ex-guerrilheiros possam governar, segundo a artista plástica portuguesa, a viver, em Bogotá, Cristina Matias, pois metem medo às pessoas, que não gostariam que o país se transformasse numa espécie de Venezuela.
Cristina Matias, artista plástica portuguesa, em Bogotá
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