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Espanha

Identificado o condutor da carrinha que atropelou em Barcelona

Younes Abouyaaqoub, um marroquino de 22 anos, é o autor do ataque, as autoridades da Catalunha acreditam que este foi planeado no decurso dos últimos seis meses. O condutor da carrinha é procurado por toda a Europa. Suspeitas recaem também sobre um imã francês que teria influenciado os membros da célula terrorista na planificação do atentado.

Uma homenagem às vítimas do atentado nas Ramblas, em Barcelona, na Espanha.
Uma homenagem às vítimas do atentado nas Ramblas, em Barcelona, na Espanha. REUTERS/Susana Vera
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Quatro dias depois dos atentados em Barcelona, o nome do condutor da carrinha foi confirmado oficialmente pelas autoridades da Catalunha.

Younes Abouyaaqoub, um marroquino de 22 anos, atropelou 13 pessoas nas Ramblas. Uma 14.ª vítima foi morta em Cambrils, dois ataques reivindicados pelo Daesh.

A informação sobre o nome do condutor já tinha sido veiculada, mas foi confirmada por Joaquin Forn, porta-voz do Ministério do Interior do governo autónomo catalão.

O suspeito continua em fuga e dois outros são igualmente procurados, mas de momento, não existem pistas sobre a sua localização.

As buscas prosseguem em toda Europa, em coordenação com as autoridades da Catalunha.

O terrorista foi identificado graças a imagens, que mostram Younes Abouyaaqoub a sair da zona do ataque e a entrar pelo mercado das Ramblas, antes de se dirigir para a zona da universidade, onde terá roubado um automóvel.

Nesta segunda-feira, dia 21 de Agosto, a polícia da Catalunha deu mais pormenores sobre os membros da célula jihadista responsável pelos atentados terroristas na Catalunha.

O grupo de terroristas estava a preparar há seis meses os dois ataques, respectivamente o primeiro em Barcelona e o segundo em Cambrils.

Além desta busca, o inquérito concentra-se sobre um imã de Ripoll, uma cidade catalã, onde residiam os terroristas implicados no ataque. O homem de 45 anos é suspeito de estar na origem da radicalização dos membros desta célula terrorista.

O jornal El Mundo notíciou que o imã já tinha estado preso até 2012 devido ás suas ligações com tráfico de drogas e teria criado laços com membros responsáveis pelos atentados de Madrid em 2004.

Entre as vítimas do atentado em Barcelona há 35 nacionalidades, entre as quais duas portuguesas.

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