Entrou em vigor cessar-fogo no sul da Síria
Um cessar-fogo, entrou em vigor, este domingo, no sul da Síria, nas províncias de Deraa, Quneitra e Sueida. Assim estão suspensos os combates entre forças sírias e aliados e os rebeldes. Globalmente é respeitado o cessar-fogo, negociado, em Hamburgo, entre os presidentes, Putin, da Rússia, e Donald Trump, dos Estados Unidos.
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O acordo de cessar-fogo no sul da Síria entrou em vigor, este domingo, (9) em 3 províncias, Deraa, Quneitra e Sueida e, globalmente, está a ser respeitado, exceptuando alguns disparos isolados.
"Os combates entre os rebeldes e forças pró-regime sírio foram suspensos desde esta manhã à excepção de alguns obuses disparados pelas forças governamentais contra posições rebeldes", declarou, Rami Abdel Rahmane, director do OSDH, Observatório sírio dos direitos humanos.
O acordo foi negociado, em Hamburgo, entre os presidentes americano, Donald Trump e russo, Vladimir Putin, à margem da cimeira do G20.
Nenhum anúncio desta trégua foi feito, por ora, pelos beligerantes, enquanto, Damasco, decretou, desde segunda-feira, uma trégua unilateral de alguns dias, no sul do pais, coincidindo com as negociações com os rebeldes em Astana, capital, do Qazaquistão.
Na sexta-feira, o chefe da diplomacia da Rússia, Sergueï Lavrov, tinha anunciado, à margem da cimeira do G20, em Hamburgo, na Alemanha, que os russos e os americanos tinham chegado a um acordo sobre o cessar-fogo, que entrou em vigor, às 9 horas TMG, deste domingo.
O cessar-fogo vigora nas 3 províncias que fazem parte de zonas em desmilitarização do plano concluído, em maio, entre a Rússia e o Irão, aliados do regime de Damasco e a Turquia que apoia os rebeldes.
Numa primeira fase, "a segurança em torno da zona será garantida por forças e meios da polícia militar russa em coordenação com os jordanianos e os americanos", segundo Sergueï Lavrov.
Por seu lado, o conselheiro de segurança nacional americano, indicou que o cessar-fogo no sul da Síria era uma prioridade para os Estados Unidos e "um passo importante" para a paz.
A guerra na Síria, que já fez mais de 320.000 mortos, foi desencadeada em 2011, pela repressão de manifestações pacíficas pro-democracia e que se complicaram ao longo dos anos com a implicação de vários actores num território em fanicos.
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