Acesso ao principal conteúdo
Portugal

Portugal: Queda de avião em Pedrógão Grande não está confirmada

Em Góis, no distrito de Coimbra, foram evacuadas 27 aldeias. O incêndio de Pedrógão Grande já provocou 64 mortos e mais de 150 feridos. As autoridades portuguesas não confirmam a queda de um avião Canadair.

Bombeiros combatem as chamas junto às casas na aldeia de Pessegueiro, durante o incêndio florestal na Pampilhosa da Serra, 18 de Junho de 2017.
Bombeiros combatem as chamas junto às casas na aldeia de Pessegueiro, durante o incêndio florestal na Pampilhosa da Serra, 18 de Junho de 2017. PAULO NOVAIS/LUSA
Publicidade

Tinha sido ventilada a informação de que um avião canadair se tinha despenhado  esta tarde, na zona de Ouzenda, em Pedrógão Grande, quando estava a combater o fogo. No concelho, estavam a operar aviões Canadair espanhóis e franceses.

Em Góis, no distrito de Coimbra, foram evacuadas 27 aldeias. Em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, foram evacuadas 13 aldeias na zona Este do incêndio.

A página na Internet da Autoridade Nacional da Proteção Civil revelava que, a meio da tarde desta terça-feira, havia 10 fogos activos em Portugal que mobilizavam 2.142 operacionais, 717 veículos e 22 meios aéreos.

No total, a página registava 40 ocorrências de incêndios, 25 em conclusão e 5 em resolução.

O incêndio mais importante continuava a ser o de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, que começou na tarde de sábado. Às 15h43 (hora de Portugal), 1.207 operacionais, apoiados por 405 veículos e 13 meios aéreos, estavam envolvidos na luta contra as chamas. Este incêndio já provocou 64 mortos e mais de 150 feridos.

O fogo tinha começado na localidade de Escalos Fundeiros e alastrado para Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria, tendo depois as chamas chegado aos distritos de Castelo Brancoe de Coimbra.

Outro incêndio muito grave estava a ser registado em Góis, no distrito de Coimbra, que deflagrou também no sábado e que está a mobilizar 865 bombeiros, 295 viaturas e oito meios aéreos.

Roberto Quevedo perdeu a mãe que tentou fugir de carro e morreu na estada nacional 236, entre Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, que ficou conhecida como “a estrada do inferno”. Um testemunho recolhido pela enviada especial da RFI Marine de la Boissonière.

00:49

Roberto Quevedo

 

 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.