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Reino Unido

Oposição britânica critica política de segurança de Theresa May

Foi retomada esta sexta-feira a campanha para as legislativas no Reino Unidos, suspensa depois dos atentados de Manchester, com duras críticas da oposição à política de segurança da primeira-ministra britânica, Theresa May.

La Première ministre britannique Theresa May écrit un message de condoléances aux familles des victimes de l'attentat de Manchester.
La Première ministre britannique Theresa May écrit un message de condoléances aux familles des victimes de l'attentat de Manchester. REUTERS/Ben Birchall/Pool
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O governo da primeira-ministra britânica, Theresa May foi de novo criticada pela oposição mal foi relançada a campanha eleitoral interrompida pelos atentados de Manchester de há dias. A oposição critica a primeira-ministra por ter diminuído o número de polícias nas ruas das cidades do país.

A polícia prendeu um novo suspeito nos arredores de Manchester e 8 pessoas  foram colocadas sob custódia policial  no quadro do inquérito para desmantelar a rede jiadista por trás do atentado suicida e que foi reivindicado pelos terroristas do Estado islâmico.

Recorda-se que o atentado de Manchester fez até agora 22 mortos e 116 feridos, dos quais 75 ainda estão hospitalizados, alguns em estado grave.

Suspensa após o atentado e de comum acordo entre a primeira-ministra, Theresa May e o chefe da oposição trabalhista, Jeremy Corbyn, a campanha para as eleições de 8 de junho foi assim retomada num clima de críticas ao governo que reduziu o aparato policial e militar no país em estado de alerta máximo.

O líder trabalhista Jeremy Corbyn sublinhou a relação entre a política estrangeira do Reino Unido e os atentados, uma referência aos compromissos militares no Iraque e no Afeganistão, assim como os ataques levados a cabo na Síria aos quais sempre se opôs.

Uma vitória do Partido trabalhista nas eleições de "mudaria o que estamos a fazer no estrangeiro", sublinhou o líder da oposição, insistindo em dizer que "a guerra contra o terrorismo nao funciona de todo".

Ontem, o vice-presidente do partido anti-União europeia, UKIP, Suzanne Evans, tinha acusado a primeira-meinistra de ser "em parte responsável" pelo atentado de Manchester, por ter cortado no orçamento das forças policiais quando era ministra do Interior de 2010 a 2016.

O número de polícias diminuiu cerca de 14%, o que representa 20.000 oficiais, entre 2009 e 2016, segundo o grupo de reflexão independente Instituto de estudos fiscais.

De notar que os conservadores estão no poder desde  2010.

Segundo uma sondagem do Instituto YouGov, publicado pelo Times, há neste momento uma margem de 5 pontos seprando os conservadores e os trabalhistas no quadro das legislativas, quando em abril era de 24 pontos a favor do partido da primeira-ministra no poder.

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