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Economia

G7 : não muda posição de Estados Unidos sobre acordo climático de Paris

Os líderes dos países mais ricos do mundo reuniram-se em Taormina, na ilha italiana de Sicilia, para uma cimeira difícil do G7, na qual os sorrisos e as amabilidades não escondem as divergências com os Estados Unidos. O pacto sobre as mudanças climáticas e o comércio internacional, são questões sobre as  quais as posições divergem entre Washington e  outros membros do G7. Segundo observadores as dificuldades da cimeira de Taormina poderiam definir a natureza das futuras relações futuras entre a administração Trump e os seus parceiros do G7.

Chefes de Estado e de governo do G7, em Taormina na Sicília.26.05.2017
Chefes de Estado e de governo do G7, em Taormina na Sicília.26.05.2017 REUTERS/Tony Gentile
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Os sete Chefes de Estado e de governo posaram para a tradicional fotografia de família no teatro grego de Taormina, estação balnear siciliana antes de se deslocarem para o lugar onde decorre a cimeira. Este G7 no qual participam pela primeira vez , o americano Donald Trump, o francês Emmanuel Macron, a britânica Theresa May, bem como o italiano Paolo Gentiloni, hóspede da cimeira, é suposto reafirmar a coesão dos seus membros . Todavia as questões contenciosas são inúmeras, nomeadamente em matéria de luta contra o aquecimento climático e de relações comerciais, assim como a política de sanções contra Rússia, que afecta essencialmente os países europeus . Os parceiros dos Estados Unidos desejam saber quais são as verdadeiras intenções do Presidente Donald Trump, sobre os referidos contenciosos.

 O primeiro acto polémico revelado nesta sexta-feira pelo semanário alemão Der Spiegel, foram as críticas feitas pelo Presidente Trump à política comercial da Alemanha. As declarações foram qualificadas de agressivas. Em matéria de luta contra o aquecimento climático , Washington também não mudou a sua postura no respeitante à aplicação do acordo de Paris. Donald Trump tinha afirmado anteriormente que os Estados Unidos não implementariam o citado acordo devido ao mesmo ser contrário aos interesses aamericanos. O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk apelou os membros do G7 a reafirmaram a sua política de sanções contra a Rússia enquanto Moscovo não implementar o acordo de paz de , Minsk, visando pôr um termo ao conflito na Ucrânia. Donald Trump rejeitou o abrandamento das sanções contra a Russa. O G7 exortou igualmente as firmas fornecedoras de serviços na rede internet, a implicarem-se mais na luta contra o terrorismo. São membros do G7, a Alemanha, o Canadá, os Estados Unidos, a França, a Grã-Bretanha ,a Itália e o Japão.

 

 

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