Estados Unidos: advertência presidencial a ex-director de FBI
Após a recente demissão do director do FBI, James Comey, o Presidente Donald Trump, lançou uma advertência velada a Comey intimando-o ao silêncio. Segundo os analistas em Washington, depois de ter demitido James Comey das suas funções, o chefe de Estado americano, nada fez para apaziguar os ânimos.
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Donald Trump declarou através das redes sociais, que espera bem que, James Comey não tenha gravado as conversas tidas com o chefe da Casa Branca.
Observadores suspeitam que Comey foi afastado das suas funções por investigar os laços entre a Rússia e alguns colaboradores de Donald Trump.
A advertência feita à James Comey pelo Presidente Donald Trump, segundo analistas Washington, faz lembrar o sistema implementado pelo antigo chefe de Estado americano, Richard Nixon( 1969-1974), que gravava todos os telefonemas, bem como as conversas ocorridas na Casa Branca, sem o conhecimento dos seus interlocutores. Essa mania esteve na origem do histórico escândalo Watergate.
Inicialmente o motivo dado para a demissão do director do FBI, foi o comportamento de James Comey no fim das investigações sobre os emails de Hillary Clinton em 2016.
Comey foi criticado por ter organizado uma conferência de imprensa alguns dias antes da eleição presidencial, durante a qual anunciou ,a retoma das investigações sobre o assunto.
A Casa Branca desmentiu as informações, segundo as quais, a demissão do agora ex-director do FBI, estava relacionada com o actual inquérito sobre um eventual conluio entre colaboradores de Donald Trump e a Rússia, durante a campanha para a eleição presidencial.
Em declarações ao canal televisivo NBC na quinta-feira,Donald Trump, respondeu que o conluio com a Rússia era uma pura invenção dos democratas, para justificar a derrota de Hillary Clinton na eleição presidencial.
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