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Afeganistão

EI reivindica atentado no Afeganistão

O grupo do Estado Islâmico já reivindicou a autoria do atentado contra a uma coluna militar da Nato. O balanço aponta pelo menos para oitos mortos e cerca de trinta feridos, a maior parte deles civis, avançam os responsáveis afegãos. 

Grupo do EI reivindica atentado no Afeganistão
Grupo do EI reivindica atentado no Afeganistão Reuters
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O veículo explodiu no momento em que a coluna militar da NATO, composta por blindados, patrulhava a rua Wazir Akbar Kahn. Trata-se de uma zona residencial, onde se encontram várias embaixadas, nomeadamente a dos Estados Unidos, e à hora do ataque muitos afegãos encontravam-se na rua para se deslocarem para o trabalho.

De acordo com o relato dos habitantes, a explosão foi ouvida a vários quilómetros de distância e a deflagração provocou vários estragos nos prédios adjacentes.

O último balanço aponta para oito mortos, todos civis, e cerca de trinta feridos. A Nato indicou em comunicado que entre os feridos há três soldados, da coligação Aliança Atlântica, contudo não correm risco de vida.

Grupo do EI reivindica atentado

Se inicialmente as suspeitas caíram sobre os talibãs, que lançaram há cinco dias a "ofensiva primavera", operação de intensificação de combates contra as forças governamentais, foi o grupo do Estado islâmico que assumiu a autoria do atentado.

A reivindicação foi feita através da agência de propaganda a Amaq. O grupo afirma que o ataque foi perpetrado por um Kamikaze e que "oito soldados americanos", assim como civis afegãos perderam a vida.

Este ataque acontece três semanas depois da aviação norte-americana ter lançado uma bomba GBU-43, contendo onze toneladas de explosivos, contra o reduto do grupo do Estado islâmico no leste do Afeganistão, em Nangahar.

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